O Brasil vem se destacando ainda mais quando o assunto é offshore outsourcing (se tem dúvidas desse conceito, siga o link). É o que mostra uma reportagem do portal Infoworld. Embora o Brasil concorra com países tradicionais no ramo, como a ìndia e a Rússia, algumas características por aqui tem chamado a atenção de algumas empresas
Foi entrevistado para essa reportagem o CIO da Stefanini para as operações da América do Norte, Antônio Moreira. segundo Antonio, o Brasil aparece como uma alternativa de mitigação de riscos como um site alternativo. Diversificar é preciso, num mundo tão instável como o de hoje.
A proximidade cultural (incluindo-se a cultura do trabalho) e a diferença de fuso horário foram citadas. como diferenciais nessa escolha entre os centros de offshore outsourcing. Este último coincidentemente foi considerado um fator chave por ambas as empresas entrevistadas, que as fizeram transferir parte das operações ao Brasil e não a algum outro pólo tradicional no setor.
Uma das empresas locais entrevistadas, que faz uso de offshore outsourcing no Brasil citou o nível diferenciado dos profissionais de TI brasileiros, que não são apenas executores, mas analistas, sempre em busca de melhorar o que foi proposto pelo cliente. Cita ainda o comprometimento do profissional brasileiro com o prazo dos projetos, que não importa de trabalhar por longas horas para entregar o que foi pedido dentro do prazo.
Bom, quanto ao porque do offshore outsourcing, a resposta não poderia ser outra, ainda mais em tempos de apertar o cinto: “CUSTO”, sendo mais claro, no caso de uma dessas empresas, que teria de pagar o dobro para manter um profissional de TI local.
Ainda segundo o artigo, o Brasil tem a segunda maior comunidade Java fora dos EUA.
Os investimentos em TI no Brasil em plena turbulência econômica só tende a deixar o país mais forte e mais estruturado para recebe a demanda externa.
Agora cabe a nós, profissionais de TI, estarmos preparados para fazer jus a essa boa reputação que está sendo construída, através de especialização, melhora da comunicação em inglês, conquista de certificações de nível internacional. Essas são algumas das ações que eu e você não podemos ignorar, se quisermos manter a competitividade.
A crise também gera oportunidades…e você , como tem se preparado? O acha que torna o profissional de hoje, competitivo, ou até quase imune à crise?
(Veja o artigo na íntegra na InfoWorld, em inglês)
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rafael
trabalho em um projeto de offshore outsorcing para um cliente com atuação global e vivo isso diariamente (além de ouvir isso diariamente). é o futuro para varias empresas que querem realmente isso: reduzir custo.
principalmente com essa crise toda, a alternativa para muitos é partir para essa área
Seu último artigo..Reduzir custos e maximizar objetivos? Ou é a crise mesmo?
Vinicius
Rafael, obrigado pelo exemplo bem prático, parece que não é mais opção para as empresas do 1º mundo…abs!