O ciclo vicioso continua. A crise aumenta a “insegurança da informação” e vice-versa. Dados divulgados pelo Yahoo! sobre uma pesquisa realizada pelo Instituto Applied Research, com abrangência mundial (com 300 empresas na América Latina, sendo 100 delas brasileiras), a pedido da empresa de segurança Symantec , indica que:
- 30% das pequenas e médias empresas (PMEs) brasileiras não usam antivírus . Além disso,
- 47% delas não contam com ferramentas de segurança nas máquinas de seus usuários;
- 42% delas não implantam ferramentas de backup e de restauração de desktops;
- 35% não possuem antispam;
- 40% não têm backup ou sistema de recuperação de servidor.
- e ainda… 28% das empresas não tem pessoal dedicado à segurança da informação
Dados realmente alarmantes. O número de empresas sem ativírus mostra que o problema vai muito além da crise econômica: mostra a ignorância de empresários quanto ao conhecimento de ferramentas de segurança e os riscos de exposição dos dados e falta de pessoal preparado para tratar a questão.
Com o agravante do aparecimento de malwares cada vez mais difíceis de se detectar, fazendo uso de técnicas inéditas de infecção, desafiam as empresas de segurança. Quer outro grande problema? a crise. Corte de gastos afetam a TI, que até por culpa de gestão ineficiente em muitas empresas (ou completa falta dela) não consegue justificar os investimentos, tornando o ambiente ainda mais vulnerável.
Se isso ocorre com empresas que têm negócios a proteger, agora imagine a segurança dos PC’s de usuários domésticos….
“Casa de ferreiro, espeto de pau”
E do lado de alguns fabricantes de antivírus a solução também não é nada boa: Especialistas em segurança do site Register encontraram vulnerabilidades em seis sites de fabricantes de antivírus (Symantec, Kaspersky, Eset, AVG , F-Secure e Trend Micro), que permitiriam ataques XSS , utilizados em ações de “phishing”, conforme noticiado pelo geek.com.
Grandes desafios à Segurança da Informação…Onde estão os profissionais?
A popularização de tecnologias e conceitos como cloud computing(computação em nuvem), virtualização e SaaS (software como serviço) e convergência contínua e acelerada das mais variadas tecnologias forçam uma redefinição do perfil e competências dos profissionais de Segurança da Informação e representam um grande desafio para os grandes players do setor que tem que correr para lançar atualizações curriculares em seus programas de certificação.
Mas uma coisa é certa. Se você se identifica com a área, este é um excelente momento para se especializar e assim mergulhar nesse mar de oportunidades de carreira na área de Segurança da Informação, proporcionado por todas essas constantes transformações.
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Rodrigo França
Boa Tarde, tenho acompanhado o site, tem sido muito bom para meu crescimento profissional, essa questão da segurança da informação me atraiu muito, gostaria de saber se vc poderia me mandar algumas matéria, dicas e tal em relação esse assunto, pois vou buscar aumentar meu conhecimento e me focar nesta área, obrigado.
Henrique P.
A coisa realmente está feia, eu trabalho como consultor técnico, quando chego em uma empresa para tentar fechar algum contrato e vou explicar sobre a segurança de dados, a impotância de um backup, de de um AV etc.. 80 % nem querem escutar, acho isso uma ignorância, mais fazer oque e a realidade.
Rodrigo França, na Web tem muito material sobre segurança, pesquise sobre gestão de segurança, segurança de informção, firewall, gestão de riscos etc… você achar muita coisa boa e util.
Hacker Man'
Excelente a matéria, o foda é que a informação hoje em dia é tratada como “nada”, e no futuro será “tudo”, sou weber security, e industrial security, mas as empresas particulare ainda pagam pouco pra profissionais como eu, na média do salário de 10 mil mensal, até pode parecer muito pra quem não entende do assunto, mas só pra vcs terem noção, um webmaster da Oracle, ganha na faixa de 700 mil dólares por mes.
No Brasil temos ótimos “good hackers”, mas as empresas precisam se mexer e começar a pagar mais, senão o negócio vai piorar, já tem muito profissional indo pra outros países, só pra poder ganhar mais.