É incrível como encontramos profissionais ou ainda estagiários que não tem um foco quanto a especialização em sua carreira. Frequentemente, quando solicitado a analisar alguns currículos na área de TI, identificamos pontos que são impraticáveis.
Por exemplo, um candidato a programador coloca em seu currículo que programa em Visual Studio.NET, Java, Delphi, C++, HTML, DHTML, XML, domina SQL Server, Oracle, além de conhecer muito sobre segurança de redes , configuração de firewall, proxy, acesso remoto, criptografia, e gestão de projetos……e por aí vai, só que isso não é tudo: o que mais impressiona é que ele tem entre 18 e 20 anos.
A curva de aprendizagem dessas tecnologias citadas é grande, o que acarreta o aprendizado puramente superficial, em sua maioria. Qual o mérito de se criar um programa “Hello World” em 15 linguagens de programação diferentes? Isso o torna um programador?
O mercado hoje busca pessoas que tenham seu foco definido em termos de carreira e especialização.
As empresas constataram que o barato saiu caro, perderam competitividade ao deixar de contratar especialistas temendo aumento de custo. Essa visão errônea tem mudado por questão de sobrevivência corporativa.
O profissional “Faz Tudo” está cada vez mais em extinção, mas ainda há tempo para ele focar em que realmente gosta e se diferenciar naquilo. O profissional “Faz Tudo”, em geral, não é bom em nada.
É o quebra-galho do departamento, ou se preferir, o “tapa-buraco”. Ah, o Fulano faltou ao trabalho hoje? peça ao sr. “Faz Tudo”, ele sabe mexer um pouquinho!.
E você , como prefere ser reconhecido na sua empresa, já se decidiu quanto a sua carreira?
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Bruno Soares
Não sei não, tenho minhas dúvidas…
Basta fazer uma procura por empregos na área técnica de TI para ver o que as empresas procuram.
Querem alguém que entenda de Linux e Microsoft, redes e programação e de preferência tenha ITIL e goste de governança de TI.
Tirando fora os casos de vagas específicas como “Programador C Pleno”, Programador Java Jr”, é isso que as empresas estão pedindo, tudo de tudo.
.-= Bruno Soares´s last blog ..Linux Professional Institute Certified 1. Eu sou! =-.
Franklin Oliveira
Não concordo muito com essa visão, na verdade é o que acontece com muitos profissionais acomodados, que por falta de visão ou falta de interesse só ‘dominam’ uma ferramenta.
Tudo isso que foi falado: Visual Studio.NET, Java, Delphi, C++, HTML, DHTML, XML, SQL Server, Oracle são ferramentas.
Se o profissional tiver conceitos bem definidos, isso dai ele aprende em um cursinho de 10, 20 ou 30 horas.
Até porque as empresas precisam de profissionais que digam qual a melhor opção na hora de desenvolver uma solução, e pode ter certeza que se esse profissional é especialista em somente uma, a análise dele é papo furado.
Eu tenho somente 4 anos de experiência, e posso te afirmar com toda a minha pouca experiência:
Conceito é muito mais importante que qualquer ferramenta. Experiência própria.
Jomar
Talvez pela data o post Seja desatualizado. Esta bem anacrônico.
Primeiro porque quem bagunçou a formação dos profissionais foram as empresas cobrando qualificações que beiram o ridículo. Interferiram através das “necessidades” ate nas faculdades.
Eu mesmo já vi vaga para analista de suporte que teria o horário de trabalho começando as 6:30 e até aí tudo bem. Porém uma das atividades seria controlar os serviços da equipe da limpeza.
Basta dar uma pescoçada pelas vagas de trabalho expostas no ceviu, infojobs, etc.
Verá a que ponto do ridículo se chegou.
Cobram SIM programadores Cobol visual c++ php e tudo mais. Tudo descrito na vaga.
E tem mais. Não se trata de sobrevivência corporativa, até mesmo porque está prática de fazer do profissional um tipo de “ajudante de pedreiro tecnológico” está saindo pela culatra. Nunca se viu tantos sistemas e empresas ou resultados supervalorizados.
E a coisa não pára por aí…
Resumindo. Cobram sim que o profissional tenha xxx yyy +++
Luizinho D+
Tudo mentira, o “faz tudo” que é o generalista acaba sendo promovido e ganhando mais, virando gestor, gerente ou diretor, tudo pq como te um “visão macro” dos setores e atividades, basta uma boa comunicação e alguma experiência em projetos que será o perfil ideal para servir de elo de ligação.