Como Negociar Aumento Salarial: Dicas de um Agente do FBI

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Você espera um aumento salarial para este ano? quais são suas perspectivas na empresa onde trabalha, em relação a esse assunto?

Ora, se sobrar alguma grana para o pessoal de cima na empresa, é sinal de que os negócios caminham bem, então pode sobrar coisa boa para você também, certo?

A lógica diz que sim, mas na prática nem sempre isso se reflete dessa maneira. Até porque o sonho dos empresários no mundo capitalista não é pagar bons salários e bônus, mas maximizar o lucro, portanto se além de faturar e lucrar mais, ainda por cima puder economizar mais um pouquinho em cima do pessoal da mão-na-massa, por que não farão?

Por isso mesmo, nada virá automático, você terá que lutar por isso. Você tem feito um bom trabalho, tem sido elogiado, reconhecido (pelo menos em palavras) por seus colegas de trabalho e superiores, mas isso não é tudo.

É preciso ter boa estratégia para colocar essas cartas na mesa diante de seu chefe e assim aumentar suas chances de beliscar sua parte tão merecida do bolo no bom momento que sua empresa possa estar vivendo, economicamente.

E para ajudar você nessa estratégia, relacionei 3 dicas, dadas por ninguém menos que o FBI, de modo a ajudá-lo a se transformar você num negociador melhor.

O FBI (Federal Bureau of Investigation) – agência de investigações do governo norte-americano – publicou um livro no qual mostra algumas técnicas de como transformar uma pessoa comum em um bom negociador.

A obra, batizada de “Crisis Intervention: Using Active Listening Skills in Negotiations”, explica como é possível convencer as pessoas, por meio de uma argumentação e postura adequadas.

Veja como se preparar melhor para o importante momento de discussão salarial com seus superiores, e assim aumentar suas chances de sair vitorioso:

1 – Colha informações
Um bom agente do FBI, assim que chega na cena do crime, se preocupa em avaliar toda a situação. No caso de um profissional em busca do salário ideal, isso significa que ele precisa analisar todo o cenário à sua volta, antes de sentar na mesa de negociações. “Isso inclui entender exatamente quanto as suas habilidades valem para a posição”, aconselha o especialista. Isso, segundo o autor, pode ser feito pedindo ajuda para colegas e para a rede de contatos profissionais e por meio de pesquisas em sites que divulguem salários e informações de carreira.

2 – Mostre confiança
O segredo para conseguir uma negociação favorável é não somente ser confiável, mas também parecer alguém confiável. “Você pode fazer isso ao construir um diálogo agradável com a outra pessoa, ouvindo atentamente a proposta dela, entendendo sua posição e estando preparado para usar dados que o ajudem a suportar seus argumentos”, sinaliza. Uma dica é utilizar informações de pesquisas realizadas por fontes confiáveis de mercado e que, dessa forma, evitem a sensação de algo pessoal.

3 – Permaneça calmo
“Não importa quão maluca fique a situação, um negociador de resgate [do FBI] sempre se mantém calmo, atento e positivo. O mesmo vale para discussões de salário”, afirma Hopkinson. Para ele, mesmo que o profissional descubra que outras pessoas que fazem o mesmo que ele ganham muito mais, deve evitar atitudes explosivas. “Entrar no escritório do chefe exigindo um aumento ou ameaçando ir embora, raramente, fará com que você alcance seu objetivo”, complementa.
(as três dicas acima foram extraídas de um artigo do The Wall Street Journal)

Isso mesmo, ninguém falou que seria fácil, certo? Mas se o momento for bom e se casar com seu bom desempenho na empresa, tem tudo para dar certo. Negociar é uma arte que se aprende, aliás há bons livros no mercado nesse sentido. É uma habilidade que utilizamos no dia-a-dia, que pode ser melhorada.

Atenção, recado especial aos profissionais mais técnicos: atente-se a habilidades não-tecnológicas (como negociação), cuidado com o engano de viver mergulhado dentro da TI.

É um mundo vasto sim, mas apenas uma faceta do que necessitamos para ser um profissional diferenciado, desejado, dentro e fora da empresa onde trabalhamos atualmente.

Caso contrário, corre-se o risco de se tornar apenas mais um bom profissional encostado num canto, vendo inclusive outros com menos habilidade técnica passar na frente, não só em termos de salários, mas de cargos também, o que dá um gosto mais amargo ainda…

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