Cientista de dados – nova profissão de TI mas muito mais que isso

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Você já ouviu o termo “cientista de dados”? Trata-se da próxima profissão relacionada à Tecnologia que deve bombar no mercado de trabalho em todo o mundo, segundo especialistas de renome.

 Uma profissão que deve explodir na velocidade da explosão de dados graças ao domínio das redes sociais e proliferação de tecnologias móveis. O grande lance nessa profissão é trabalhar essa maçaroca de dados e transformá-las em informações valiosas para os negócios.Trabalho complexo, basta ver os requisitos pouco abaixo…

Com nossas vidas digitalizadas, fica cada vez mais importante para as empresas poder captar o desejo do consumidor antes mesmo que ele se expresse abertamente sobre o que quer – e assim chegar na frente para lhe vender o produto.

É como se eles tivessem adivinhado… Mas obviamente é muita tecnologia, mas não “só isso”.

Uma previsão, segundo a consultoria internacional McKinsey, é de demanda de 200 mil proissionais nos próximos anos. Mas nada simples, se você já está pensando em correr para uma faculdade e se inscrever num curso que de toda a formação necessária para desempenhar  essa valorizada profissão.

Segundo a própria consultoria, em artigo da ITWeb, e já também bastante discutida em sites especializados em carreira voltado à Tecnologia, a profissão de cientista de dados demanda uma formação complexa que deve inevitavelmente exigir mais de uma faculdade.

Veja o destaque do artigo:

Diploma de cientista de dados não deveria ser abaixo da graduação. É muito amplo, possui muita nuance e já muita demanda para um estudante de 18 anos entender. Alunos não graduados que estejam interessados em  investir neste universo deveriam estudar matemática ou ciências da computação e fazer cursos eletivos em alguma área de conteúdo como finanças, biologia ou sociologia. Durante seus estudos abaixo da graduação, eles deveriam se desenvolver para absorver a capacidade necessária de criar habilidades profundas e amplas requeridas para ser competitivo na área.

Qualquer diploma de cientista de dados deve integrar as disciplinas de matemática, estatísticas e ciências da computação. Este é um desafio particular para muitas universidades, ao passo que essas matérias estão inseridas em departamentos, ou até mesmo faculdades, diferentes. Cientistas de dados são interdisciplinares. Qualquer diploma de mestrado ou doutorado deveria, necessariamente, incluir:
a. Uma fundação em matemática computacional, tais como matriz algébrica e teoria de gráficos. Isso é crítico porque outras habilidades não podem ser desenvolvidas sem alguma orientação numérica.
b. Programação, especificamente aquela orientada a analíticos pesados, como SAS e R, assim como linguagem direcionada a C++, Java, Hadoop ou Phyton. Alguns cursos em analíticos de alto desempenho são particularmente valiosos
c. Análise estatística, modelo de desenvolvimento e visualização de dados. Esses conhecimentos são vão sumir, vão evoluir
d. Conhecimento corporativo em uma área de conteúdo. Depois de tudo, o cientista de dados tem poder em aplicação, não em teoria
e. Um componente de experiência prática no ambiente de trabalho. Isso não pode ser sobreenfatizado. Se você tentar ensinar alguém a nadar através de textos em livros, eles vão afundar quando forem para a piscina. Estudantes graduados nesta área precisam de experiência prática no trabalho com dados complexos e desestruturados. Apesar de  tentamos criar experiências realísticas na sala de aula, elas não são reais

Pesquisa. Este é um nascente, porém em expansão campo de estudos. Novos problemas surgem todos os dias. Ciência de dados, muito como medicina, presta-se à investigação aplicada, em vez de somente teórica. Conferências garantem ótima oportunidade para estudantes apresentarem documentos com novos códigos, desenvolver soluções criativas para resolver problemas e até mesmo dar nome e estrutura para problemas que estão nascendo. Tudo isso é parte de um campo fértil de pesquisa em ciência de dados e escolaridade.

Como você pode ver, para essa profissão, o buraco é mais embaixo, como dizem. É mais fácil um profissional com um perfil mais generalista se enquadrar nessas características do que alguém começar do zero pensando nela. Mas, que fique claro, não que isso seja inviável.

É que o cara tem que gostar de estudar e ser eclético quanto a tecnologias, trabalho esse que, pelas perspectivas (atuais e futuras) deve garantir um bom ganha-pão.

O destaque do artigo acima é da ITWeb.

 

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