A Tecnologia está cada vez mais presente em nossas vidas. Email parece que já virou coisa do passado, muito estático para os dias de hoje. O Twitter faz com que a mensagem, agora curta e objetiva, viaje com uma velocidade supersonica, nos deixando ligados a tudo a qualquer momento.
Segundo o site Olhar Digital, um museu da Suiça divulgou alguns dados sobre o tamanho da exposição que temos hoje à informação:
Você sabe quanta informação o ser humano consegue processar por dia? Segundo o Museu da Comunicação de Berna (Suíça), com a ajuda da tecnologia, os humanos recebem sete exabytes de dados a cada 24 horas. Isso representa cerca de 959 bilhões de fotos em alta resolução (6 MB por foto) ou 12 mil livros. Ainda de acordo com o museu, durante o período de um clique, 20 milhões de emails são enviados e, a cada segundo, 200 mil mensagens de textos são escritas.
Tudo isso vicia, como qualquer outra coisa na vida. E como qualquer vício, segundo a própria definição da palavra, não faz nada bem à saúde.
Principalmente nós, que trabalhamos com Tecnologia da Informação, sabemos melhor ainda dos efeitos negativos que esse vício, o qual ainda muitos dizem com orgulho o fato de tê-lo, podem causar de estrago em nossas vidas.
Desconectar-nos da realidade, do contato das pessoas de carne e osso, noites mal dormidas, sensação de vazio quando estamos longe de toda essa conectividade…relações pessoais são afetadas, do dedo nervoso que não para de teclar no smartphone. Loucura total.
Cuidado com esse comportamento, meu caro, caso viva assim. A Tecnologia é boa demais, mas não o suficiente para se tomar o centro de nossas vidas. Ela deve, sim, facilitar nosso modo de viver, e só.
Cada coisa no seu lugar. Prova do mal que esse comportamento doentio representa e como já preocupa bastante as autoridades de Saúde, é o número cada vez mais crescente de clínicas para tratamento desse vício em várias partes do mundo.
A diretora do museu em questão dá algumas dicas para quem quer combater esse vício e levar uma vida mais saudável, equilibrada:
procurar atividades reais que não envolvam nenhum aparelho eletrônico e que exijam a companhia de amigos ou familiares. “É preciso sair efetivamente com as pessoas e aproveitar unicamente esses encontros reais, sem fazer outras coisas ao mesmo tempo como usar a internet no celular”, comenta.
Outro conselho simples que pode dar resultado é se perguntar: porque preciso estar conectado o tempo todo? O que estou ganhando com isso? Assim, a pessoa toma consciência de que seu tempo pode estar sendo desperdiçado na internet sem a menor necessidade. “A pessoa se vicia na tecnologia porque tem alguma coisa errada ou a incomodando na sua vida pessoal.
Por isso que, quando ela descobre o motivo, fica mais fácil parar e até perder o interesse”, diz. Luciana ainda comenta que, diferente de outros vícios como drogas ou alcoolismo, o vício da tecnologia não precisa que o dependente pare de usar os aparelhos, até porque isso é complicado, uma vez que a internet está muito presente em nossas vidas. “A pessoa precisa apenas tomar consciência de que o uso está sendo exagerado e que ela pode sentir prazer fazendo outras coisas“
Lembre-se que, ainda que o vício de Tecnologia não sofra discriminação como outro vício qualquer (ainda, na sociedade atual), pode causar males físicos e mentais de proporções tão um mais terríveis do que os vícios de drogas, álcool ou cigarro, por exemplo.
Nào espere sua saúde reclamar. Faça o teste disponibilizado pelo site Olhar Digital (que se encontra no fim da página) e veja se voce não está exagerando um pouco.
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