Como pretexto de serem destaques no Chrome, o navegador do Google, essa empresa entrou em contato com vários artistas convidando-os a doarem suas obras para esse fim. O benefício não seria em dinheiro diretamente já que segundo a empresa, a audiência de milhões de pessoas por si só bem pagaria pelo trabalho.
Porém vários artistas negaram ao saber que não haveria pagamento do Google para esse projeto. O norte-americano Gary Taxali foi um dos que negaram ceder seus trabalhos gratuitamente. Seu currículo lhe dá um grande embasamento para isso, segundo ele, que já teve seus trabalhos como destaque em revistas como a Time, Fortune e Newsweek.
Gary foi direto e objetivo ao receber um contato do departamento de marketing do Google: “Vai pagar quanto? nada? Ah tá, não, obrigado! “
Sem dúvida que o Google se beneficia de sua posição e status no mercado para atrair artistas para esse projeto, mesmo sem pagar nada – e tem obtido êxito.
Ora, se o Google poderia pagar, como questionaram esses artistas? com certeza, mas ninguém paga a alguém só porque tem bastante dinheiro. Aliás é por pensarem assim que tem bastante dinheiro.
Por outro lado, até que ponto artistas, e não só artistas mas profissionais que são talentos reconhecidos, autoridades na área em que atuam podem se dar ao luxo de dispensarem uma propaganda do porte que o Google oferece?
Uma pergunta muito pessoal e claro que o momento de cada um define bastante essa questão. Mas mesmo que alguém esteja num ótimo momento, com grandes contratos e excelente remuneração, não seria importante investir na própria imagem?
Será que esses artistas estão dizendo não realmente ao Google e atacando-o somente? A imagem que fica para os usuários do Chrome e a mídia e geral não deve ser muito favorável a atitude deles.
Nós, enquanto profissionais temos também a tendência de “usar” a mídia para nos promover em serviços sociais, ou ajudando a colegas. Mas quando atingimos um patamar de conforto e realização, podemos concluir que não precisamos mais desse tipo de atitude, que temos de receber para isso.
Um dos primeiros passos para nossa queda na carreira acredito ser o esquecimento do árduo caminho que trilhamos, das pessoas que nos estenderam a mão quando não tinham nada a ganhar de imediato.
O mercado é um jogo de exploração de interesses, uma guerra constante. Desconhecer o poder da mídia como construtora/destruidora de imagens é um grande pecado, passível de ostracismo. Portanto saber fazer bom uso da mídia, relacionar-se bem com ela é essencial, não importa a qualidade do produto ou serviço que alguém entrega.
É preciso enxergar além, ver oportunidades de negócios, de emprego, sob uma nova óptica, como sugere a imagem acima…
O que você faria na mesma situação desses artistas? Um protesto nesses termos não seria um tiro pela culatra?
Veja mais detalhes da reportagem no Terra
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Diego
Gostei da conclusão do tópico…
Este assunto é uma faca de dois gumes…Se refletirmos bem sobre o assunto chegaremos a uma conclusão de que a Google está querendo usufruir dos conhecimentos de usuários avançados e bem colocados no mercado de trabalho através de serviços prestados por esses usuários com o objetivo de tornar o Chrome um navegador com a “cara” do usuário, de modo a adquirir maior popularidade entre os usuários, assim como no Unix/Linux, os usuários modelam o sistema operacional de acordo com as suas necessidades e disponibilizam para outros usuários o “seu sistema operacional”, e podemos dizer que a princípio a idéia do Google é esta, o Chrome ser modelado de acordo com as necessidades dos usuários…Por outra lado, quem não gostaria de ter seu nome no hall da equipe de “desenvolvedores” do google(mesmo que sem receber uma remuneração)? O currículum ficaria até mais bonitinho, não acham? eheheheh
É isso ae galera…se eu recebesse um convite deste porte da Google naum pensaria duas vezes..
Nome
Até parece a Igreja Universal…
Enquanto os trouxas trabalham de graça, outros ficam babando
e baixando o rabo pros bilhardários do Google.
Vinicius
@Nome, é bom saber diferenciar entre trabalhos de graça para nao deixar boas portas de empregos passarem, abs.