Bem, o título deste artigo reflete a opinião do artigo da Exame concluindo com um “sim” nas entrelinhas. As redes sociais redefiniram muitos comportamentos na nossa vida, e como era esperado, a forma como escrevemos, publicamos nosso currículo, assim como sua estrutura tradicional estão sofrendo grandes mudanças. Veja um trecho do artigo em questão:
Casos como esse são cada vez mais comuns no país. Não chega a ser novidade que as companhias ‘bisbilhotem’ os candidatos nas redes sociais antes de chama-los para entrevistas. De acordo com uma pesquisa da empresa de recrutamento americana Robert Half, 63% das companhias brasileiras consultam perfis de candidatos nas redes de relacionamento.
Mas até então esse procedimento era complementar. “No final, os recrutadores cruzavam os dados do currículo, as impressões da entrevista formal e as individualidades dos candidatos com base em suas informações de perfis na web”, explica Bernardo Entschev, CEO da recrutadora de executivos De Bernt Entschev. Hoje, no entanto, já existem empregadores – ao menos no caso de grupos que trabalham diretamente com tecnologia da informação – que vão além. Elas ousam dispensar completamente o currículo. A ideia é analisar, não só a capacidade técnica, mas também valores, o nível cultural e a intimidade do candidato com a internet apenas por intermédio de suas pegadas na web.
LinkedIn – Não basta somente se cadastrar, tem que interagir, e com relevância aos objetivos profissionais que se busca. Veja outro trecho do artigo:
A rede social LinkedIn é a escolha mais óbvia para o recrutamento via rede social justamente porque já contém uma espécie de currículo embutido. Contudo, não é este histórico profissional o ponto forte dela, dizem os especialistas. O que os recrutadores buscam é saber com com quem o candidato está conectado, quantas recomendações ele tem de pessoas influentes e se participa ativamente de grupos e discussões relacionadas à vaga que pleiteia. “Além de LinkedIn, costumo pedir a URL de algum agregador de todos os perfis do candidato em redes sociais, como Twitter, Facebook e Tumblr, para que possa analisar a presença online dele”, diz Alexandre Inagaki, especialista que presta consultoria em mídias sociais para clientes como Bradesco e Coca-Cola. Inagaki explica que, a partir das URLs de referência, consegue analisar, além da rede de contatos, a bagagem cultural, a capacidade de produzir conteúdos originais de qualidade e a performance do candidato na hora de adaptá-los a diferentes linguagens. “Contrato pessoas residentes em qualquer lugar do país”, completa.
Como bem sabemos, hoje em dia qualquer criança tem condições de interagir na rede, o problema é como buscamos construir nossas interações. Ninguém é esperto apenas por estar numa rede social ou outra, mas a inteligência está na capacidade de lidar com o mund0 social-digital de modo a promover uma boa imagem, tanto pessoal quanto profissionalmente falando.
Cada mensagem, post, “Curtir”, pode ser decisivo na opinião que uma empresa tem de você como um potencial funcionário. O que pode fazer com que sejamos desclassificados de processos de seleção mesmo antes de sabermos que estamos sendo avaliados, o que está ficando mais frequente a se ver pelos testemunhos no artigo da Exame. Por isso é bom pensar mais um pouco antes de sair publicando.
E você, tem tomado cuidado como utiliza as redes sociais, pensando também pelo lado profissional?
Veja mais no artigo da Exame entitulado Empresas de internet decretam o fim do currículo no Brasil na íntegra.
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