Tudo bem, somos aficcionados por tecnologia e também por carros, que é outra paixão mundial. Agora junte isso e some-se ainda a ignorância das pessoas e a falta de respeito às leis (atualmente frouxas) de trânsito, e está criada uma situação propícia para tragédias que podem custar não somente a vida de quem infringe a lei, mas de muitos inocentes.
A adoção de novas tecnologias no dia-a-dia e sua utilização indiscriminada ultrapassa os limites do bom senso, respeito à própria vida e de terceiros. O Globo.com divulgou dados de uma pesquisa realizada pelo New York Times quanto a utilização de celular ao volante, seja falando ou enviando textos, e uma análise preocupante:
Segundo os pesquisadores…
…um motorista usando o celular tem quatro vezes mais chances de provocar um acidente. Essa probabilidade é a mesma para uma pessoa que bebeu e tem 0,8 de álcool no sangue. Até aparelhos que deixam as mãos livres, como o bluetooth, não eliminam os riscos.
Veja o vídeo onde mostra a utilização do simulador, por pesquisadores da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, e o malabarismo que o motorista tenta fazer para manter o controle do veículo ao falar ao celular ou mandar mensagens de texto.
É incrível a falta de noção quanto aos riscos de morte ao volante, a displicência com que a vida é tratada. Este é um assunto que deve estar sempre na mídia para conscientizar as pessoas dos riscos que se expõem, por vezes sem nem se dar conta disso.
Ainda segundo o artigo, em 2003, um estudo da Universidade de Harvard concluiu que distrações provocadas pelo uso do telefone celular levam a 2600 mortes no trânsito todo ano, além de 330.000 colisões com ferimentos moderados ou leves. Estamos falando de 6 anos atrás, o que em se tratando de tecnologia é um tempo considerável. Imagine esse índice nos dias de hoje com toda popularização dessas tecnologias de comunicação…
Solução? Conscientizar, fiscalizar, multar e prender
As leis não conseguem acompanhar o avanço da Tecnologia, e isso é um grande problema. É necessário desburocratizar esse processo para que os mecanismos legais de proteção à sociedade não percam seu efeito, ficando obsoletos. É uma questão de vida ou morte.
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Romulo
Poisé. Só discordo com o ‘prender’ da solução.
Aqui no Brasil tem que deixar os presídios livres para os assaninos e criminosos mais perigosos; afinal, são eles que pagam o maior “salário” dos que trabalham nestes lugares né …