A propaganda é uma poderosa ferramenta, se usada corretamente, podendo mudar drasticamente a direção de seu negócio, seja para o sucesso ou até mesmo para o fracasso. Mas um dos problemas para todo mundo que investe em algum tipo de propaganda, seja qual for o tipo de mídia utilizada é saber se o seu produto está sendo realmente visto pelo seu público alvo.
Ainda mais em tempos de crise como esse, onde as empresas não podem se dar ao luxo de sumirem da mídia cortando investimentos, mas ao contrário, tem de encontrar uma forma de garantir, digamos assim, que o dinheiro gasto na exposição da propaganda não seja pulverizado entre milhares de consumidores aos quais seu produto não interessa…seria um ótimo negócio não?
As novas tecnologias desenvolvidas pelas empresas fornecedoras de mídias eletrônicas desenvolveram placas eletrônicas, de divulgação de propagandas, aparentemente normais…isso, aparentemente, e só.
Como assim?
São placas que tem um dispositivo de captura, em tempo real, das imagens do público ao redor, e ao analisar as pessoas à sua volta, automaticamente classifica o público e altera a sequência de propagandas a ser mostrada naquele momento.
Exemplo…
Se há um grande público feminino naquele instante, poderá haver maior inserção de anúncios de cosméticos e perfumes femininos naquele instante.
Veja a sequência ao lado: Uma câmera especial analisa os rostos das pessoas em frente a placa eletrônica. Nenhuma palavra é capturada. O resto você já sabe agora. Esse sistema, o iCapture AlliO, é de propriedade da americana TruMedia.
Mas e a privacidade?
A empresa garante que não há armazenamento das imagens das pessoas, sendo estas imagens utilizada exclusivamente para direcionar a propaganda naquele momento.
Notícia divulgada pela CNN.
A utilização de tecnologias como essa, que visam a otimização máxima dos recursos investidos em propaganda, deve ser crescente por motivos óbvios.
A lei não consegue acompanhar essas mudanças no ritmos que ocorrem, mesmo nos países desenvolvidos como o Japão e EUA, onde esse tipo de veiculação eletrônica já tem sido bastante utilizado.
E você concorda com essa estratégia ou a considera como mais um crime contra a privacidade?
Aliás, já tem gente por aí, especialistas em TI, fazendo especialização em direito, afinal essa questão de privacidade vai dar muito pano pra manga e emprego pra muitos por aí, ah vai….
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