O perfil do profissional de TI desejado pelas empresas

O que está faltando para você deslanchar na carreira? Muitas vezes sentimos que as coisas não estão andando bem como planejado, apesar de nosso árduo esforço. Cargas excessivas de trabalho, alta capacidade de resolução de problemas, boa reputação perante os colegas, porém parece que ainda falta algo para nos dar aquele brilho diferenciado e que nos permita ser reconhecidos mais do que um “apenas” bom profissional.

E a consultoria Randstad Technologies parece ter listado várias dessas qualidades muitas vezes exigidas apenas nas entrelinhas. Isto mesmo, não pedem diretamente para você desenvolvê-las, mas vai perceber que o colega ao lado, recentemente promovido, tem muitas delas bem destacadas. Por isso mesmo é bom ficar ligado nessas dicas, frutos de pesquisas perante gestores, tomadores de decisão no mercado de TI.

Segundo Frederico Costa, gerente nacional da Randstad Technologies, o que se presencia nos dias de hoje é um novo personagem. “São profissionais da área de TI atuando cada vez mais em gestão e contribuindo com seu conhecimento do negócio como um todo para alavancar os resultados. O papel do profissional desta área nunca esteve tão estratégico”, diz.

Segundo o executivo, o perfil desse profissional pode ser definido como um “Analista de Negócios Funcional de TI”, pois é essencial conhecer as necessidades e processos da empresa e ir além: compreender como sua posição à frente da tecnologia da informação da empresa pode agregar para desenvolver o negócio – buscando sempre ser o mais funcional o possível, dada sua posição, agora, estratégica.

Para atender esta demanda do mercado, Costa explica que os profissionais devem  buscar técnicas de liderança, motivação e resolução de conflitos, além de levantamento de processos e requisitos funcionais. É fundamental entender os diferenciais da companhia em que se atua e como sua área pode ajudar a criar uma vantagem competitiva para o negócio. É preciso sair do TI transacional para um TI que desenvolva projetos que permitam ao negócio ter ferramentas que colaborem para o business da empresa.

Os profissionais precisam desenvolver capacidades de comunicação e serem capazes de criar empatia, desenvolver bem suas relações com seus colegas e com as outras instâncias da empresa, conseguindo traduzir e justificar para as demais áreas suas ações frente à companhia. “Ao apresentar ferramentas que supram diretamente as necessidades do negócio, este profissional será destacado e disputado no mercado de trabalho”, prevê.

Este algo mais descrito acima, nem sempre você vai conseguir somente com cursos caros. Existem bons livros por aí, sites e artigos de especialistas na internet, ou mesmo ainda a opção de colar no amigo que tem apresentado melhor essa evolução. Devemos ter humildade de reconhecer e aprender com o sucesso dos outros e não apenas de julgar tudo como politicagem. Talvez isso nos faça sentir melhor no fundo, mas não resolve nosso  problema na prática.

Até porque enquanto os cães ladram, a carruagem vai continuar passando…

As dicas acima foram referenciadas no site do UOL.

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