O filme “O mentiroso”, estrelado pelo brilhante Jim Carrey, é uma das melhores comédias sobre mentiras dos cinemas. Bastante divertida. Mostra o quanto uma pessoa é capaz de viver num mundo de ilusão a ponto de enganar aos outros tão bem como a si mesmo. O desenrolar da estória, com um pouco de ficção, mostra sucessivos desastres provocados, o preço cobrado pela vida de mentiras.
Exageros à parte, somos vez por outra tentados a representar um pouco do personagem de Jim Carrey. A representação teatral é bem mais difícil (ah, claro, muitos especialistas no assunto discordam de mim…), mas quando se trata do preto no branco, como num currículo, o velho ditado “o papel aceita tudo” entra em ação. O currículo é um dos lugares mais comuns relacionados a carreira profissional onde o limite da verdade é ultrapassado, nem que seja um pouquinho. Uns anos a mais de experiência aqui, um nível a mais no idioma acolá, uma formação acadêmica incompleta dando a entender o contrário e…pronto!!
É só anexar o currículo, enviar e esperar a oportunidade de se explicar, de dar uma boa desculpa quando for chamado para a entrevista!. O grande problema, além de afetar o contratante, que perde tempo tendo que eliminar os farsantes, atrapalha a vida do candidato honesto, que vê seu currículo apinhado entre outros milhares, e que às vezes acaba passando despercebido pelo selecionador. Segue abaixo uma das técnicas utilizadas, do site Globo.com, por selecionadores para tentar impedir que candidatos experiência e formação falsificadas passe despercebido pelo processo:
“Entrevista por competências”
Para grande parte dessas alterações os especialistas da área de recursos humanos têm uma forma de pegar o candidato no flagra. Uma delas é a chamada entrevista por competências, diz Matilde Berna, diretora de transição e gestão de carreiras da Right Management.
Nessa forma de entrevista, o selecionador pergunta ao candidato sobre situações reais vividas por ele para saber como agiu em determinadas situações. Com isso, é possível descobrir detalhes de cargos anteriores ou até mesmo características pessoais do profissional, explica Matilde.
Na área de TI é mais fácil mentir ainda, já que com a falta de padronização dos cargos o registro em carteira torna-se irrelevante. É comum ver analista de suporte que é programador, administrador de redes ou DBA por exemplo.
Somos humanos, e queira ou não, quando se passam dias, semanas, meses sem recolocação, a situação realmente aperta, a tentação de seguir o caminho da mentira começa a pressionar e ela começa a não parecer tão ruim assim no final das contas. O problema é que ser pego na mentira está cada vez mais fácil com a ajuda da internet com pesquisas em fóruns, redes sociais, blogs, etc.
O prejuízo é grande, uma vez que mesmo empregado, após ser descoberto a pessoa provavelmente será demitida, porque confiança no mundo corporativo vale muita coisa. Veja no link da Globo as técnicas mais comuns utilizadas pelos selecionadores para coibir a mentira, e deixe seu comentário sobre o assunto aqui no blog!
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