Gestão indigesta: Faltam líderes e sobram chefes nas empresas

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Você é lider na empresa onde trabalha? Não, não estou perguntando se você tem cargo de chefia…

No mundo moderno, afetado por constantes e cada vez mais rápidas transformações, é difícil de entender como muitas gerências por aí não conseguem evoluir para acompanhar (ou pelo menos tentar) no ritmo das evoluções tecnológicas. E digo isso com respeito as competências de gestão de pessoas.

Muitos de nós são tratados ainda como meros “recursos”. Falam muito da impessoalidade de grande empresas com seus milhares de funcionários, que os tratam e reconhecem apenas como um código do crachá. E diziam que era porque havia muita gente para se dar um tratamento mais pessoal.

Porém, estamos falando de empresas pequenas pela natureza da atividade que exercem na sua grande maioria (pelo menos em países como o Brasil). 10, 20, 50 funcionários ou talvez um pouco mais. Parece que o conceito continua. Falta liberdade de ação, de propor idéias, incentivar a inovação através do estímulo de se permitir arriscar (e até errar). Liderar é um misto de conhecimento, habilidades, técnicas, e arte, e nossas empresas estão carentes de pessoas que realmente reunam essas características, que se encaixem nesse perfil. De gestões inovadoras e ousadas assim que se formam empresas de sucesso.

Pessoas que estejam preparadas para ouvir, tenham paciência para tentar entender seus subordinados, suas virtudes e limitações, e que possam extrair o melhor produto de cada indivíduo sem com isso precisar sugar sua alma. As equipes podem render mais, certamente, e as empresas lucrarem mais, porém é necessário que se conquiste sua confiança, que sua equipe tenha conviccção de que possa contar com você, em qualquer situação.

Não, não é preciso tanta intimidade a ponto de se relacionar fora do expediente, porém que pelo menos durante esse tempo, que aliás é a maior parte do total de horas que passamos acordados por dia, possa haver mais humanidade, mais aproximação. Confiança também é tudo para com os liderados, além de transparência para corrigir quando necessário, sabendo fazer uso das palavras com respeito ao subordinado que errou.

Talvez com pouca atenção a humanidade de seus liderados e suas diferenças individuais seja possível conduzir um departamento ou equipe empurrando com a barriga, se arrastando por alguns anos. Mas daí a fazer diferença na vida da empresa, dos liderados, de deixar sua marca pessoal de forma marcante e positiva é algo que exige um esforço que vai muito além dessas atitudes medíocres.

O portal Convergência Digital disponibilizou um artigo que complementa este assunto, e mostra como deveria se comportar a liderança nos dias de hoje, no ritmo em que as mudanças estão ocorrendo. Vale a pena a leitura, principalmente para quem exerce cargo de liderança e pretende se reinventar para trazer mudanças positivas.

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