Nove anos. Apenas uma criança, a se ver pela foto acima. O bolo dá uma pista de sua personalidade. Assim é Marko Calasan, o garoto da foto acima, que conquistou a certificação de nível Engineer da Microsoft. Mas esse não foi o primeiro grande desafio: aos seis anos de idade (isto mesmo, seis!) conquistou a certificação de Systems Administrator.
Nascido na Macedonia, ele já tem seu primeiro trabalho como administrador de sistemas, gerenciando remotamente uma rede de computadores para uma organização sem fins lucrativos que trabalha com pessoas com deficiência.
Não bastasse isso ainda dá aulas de computação básica para crianças entre 8 e 11 anos. Com toda essa experiência e desenvolvimento com idade tão tenra, não é de se admirar que já tenha até um planejamento, um sonho para o futuro: morar e trabalhar nos EUA, onde nascem as melhores tecnologias na área.
Mas ninguém disse que foi fácil para ele: o garoto chega a gastar 4 horas por dia, em muitos casos o dobro disso, estudando frente ao computador. Esse é seu “segredo”.
Que essa criança está muito a frente de sua geração, não se pode negar. Quando falamos de crianças que passam o dia inteiro em frente ao computador, em geral nos vêem a mente muitos joguinhos infantis (outros longe disso, infelizmente), horas e horas de bate-papo com os amiguinhos e por aí vai.
Claro que não se pode exigir que uma criança leve algo tão a sério, a menos que isso venha dela mesma, como parece ser o caso.
Interessante as lições e reflexões que podemos tirar da experiência desse garoto: a grande maioria das crianças, como falamos, estaria fazendo outra coisa, mais inocente, divertida, no lugar desse garoto. Importante notar que, esse mesmo grande grupo, que crescerá daqui a alguns anos, continuará, com raras exceções, na mesma vida. A única coisa que vai mudar é o tipo de brinquedo (ou nem isso em muitos casos). Futuro? que futuro? “Deixa a vida me levar, vida leva eu!”
Se não fomos considerados como prodígios na nossa infância, isso não é o fim, não quer dizer que a mediocridade deve nos acompanhar para sempre como punição eterna. Podemos deliberadamente “gastar” horas e horas no desenvolvimento de nossos projetos e sonhos e assim recuperar uma parte preciosa do tempo perdido no passado distante.
E aí? ficou surpreso com o garoto, como eu? o que mais lhe inspira nesta estória?
Com referência no artigo da Folha On-line.
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tobias
Pra vc ver como é difícil passar em certificação microsoft.
Queria ver ele programando em BASIC num clone de apple ][ como geeks de 9 anos faziam na minha época (eu incluso)
Fernando
O máximo!!!! Pra que eu vou querer que meu filho tenha uma vida se eu posso deixar ele horas e horas estudando na frente do computador??
O que aprendi com esse garoto?? Aprendi que a minha mãe me proporcionou uma infância, provavelmente, muito melhor que a desse garoto.
Álvaro Sakae Fukumaru
Concordo com o Fernando, não é de agora que presenciamos adultos problemáticos por não terem uma infância definida. Chamar de medíocre querer começar sua vida profissional na idade normal é… medíocre.
Espero que meu filho seja prodígio também, mas em aproveitar o máximo das etapas naturais da sua vida pra que quando crescer e tenha que suportar as responsabilidades da vida tenha inteligência emocional e não venha a virar estatística de mais um que se joga de um arranha-céu.
.-= Álvaro Sakae Fukumaru´s last blog ..Implementação de um servidor DNS – Microsoft Windows Server 2003 – 1ª Parte =-.
Leonardo
Conheço muitas pessoas que aproveitaram a vida quando eram mais novas… Soltavam pipa, jogavam bola…. e hoje depois de 8 a 10 anos… continuam soltando pipa e jogando bola… e ganhando um salário mínimo por mês. Esse garoto é um talento. Ninguém forçou ele a fazer nada. Se ele tivesse um pai igual a vocês, talvez não desenvolvesse esse talento. E ficasse cabisbaixo para o resto da vida. Por isso, pessoas iguais a vocês, que o mundo perde diversos talentos em diversas áreas.
Nunca de deve tirar a ínfancia de uma criança… Mas deixa-las assim só mostra o quao vcs são incapazes. Independente do esporte. Por exemplo, o Messi. Jogador de futebol nato. Com 12 anos saiu do pais para trabalhar. Mas isso pode? Pq? É um talento assim como esse garoto. Ambos perderam a infancia. Um ganha mto mais que o outro, mas ambos tem um grande talento.
Vinicius
Leonardo… a parte que resume seu comentário (o qual endosso 100%) é “Ninguém forçou ele a fazer nada”. Aí está a chave, como vc bem colocou, na minha opinião. Se vc faz algo na infância sem ser obrigado, vc a estará aproveitando e não sendo privado dela, já que se não faz algo obrigado, é por prazer. Uma criança deve ser livre para seguir o que lhe dá prazer, como vc bem colocou, seja jogando bola, estudando…
Talvez não exista uma definição clara do que é “aproveitar a infância”, que é o que parece. E corremos grande risco de limitar o crescimento de nossos filhos, reprimir seus talentos, qdo damos uma definição baseada apenas numa opinião talhada pela experiência pessoal.
Abs!
Flavia
as crianças deverriam gastar mais seu “tempo de criança” com coisas de criança….brinacr , correr , se esbagaçarr…surfar….aproveitar…temos que aproveitar todas as etapas da nossa vida profundamente…..a vida é curta…e feita de pequenos momentos……..
mas também precisamos obter conhecimento!! Mas se o garoto tem talento e acha bom o que faz…vá Gurii!!
beto
talves coisas de criança para ele é o que esta fasendo
Vinicius
Isso Beto, acredito q ele se diverte com isso, é faz toda diferença…é o brinquedo dele!
Cecília
Pois é… eu mesma sempre gostei de estudar, procurar conhecer sobre o mundo. Meus pais NUNCA precisaram mandar nem pedir para eu fazer nenhuma tarefa acadêmica nem me mandar estudar, eu mesma procurava fazer, me entusiasmava em fazer. E até hoje, como consequência, tenho os melhores desempenhos e destaque no que me proponho a participar. Acho esse resultado até bom, mas o que me move é o processo de busca da aprendizagem e desenvolvimento. Encaro o conhecimento como um “descobrimento de mim” divertido. É perceptível que a maioria das pessoas enxerga o conhecimento como uma obrigação, e com preguiça, inclusive.