No mercado de trabalho é comum encontrarmos relatos de empresas reclamando da falta de mão de obra qualificada, mesmo em tempos de crise de empregos.
“Vagas abertas por meses, faltam profissionais qualificados” – são notícias que vez por outra são estampadas nas mídias digitais e impressas Brasil afora. Algumas empresas confessam ter vagas em aberto por meses!
Vagas abertas de verdade por muito tempo são perdas de negócios e oportunidades que custam muita grana, então treinar não é favor para os candidatos contratados, mas antes disso, é uma questão de inteligência financeira.
Ignorar a opção de treinar para preencher lacunas dos recém-contratados e ao invés disso, apenas ficar esperando o príncipe/princesa encantado pode custar mais do que perda de competitividade da empresa no mercado, mas até sua sobrevivência. Até porque os concorrentes não esperam.
Mas claro que há o risco de selecionar alguém que não tenha um perfil que o permita ser produtivo na função dentro de pouco tempo, e que mesmo após treinamento financiado pela empresa, venha não vingar. Mas dá pra diminuir esse risco, veja:
Selecione pelo comportamento no quesito de autonomia e rapidez de aprendizagem
Tem muitos profissionais no mercado sedentos por uma oportunidade, que não tem o perfil ideal para muitas vagas por aí, mas que não hesitam em buscar aperfeiçoamento profissional de forma autônoma, ou seja, estão sempre antenados as mudanças. Pessoas que se engajam em cursos/seminários, discussões em fóruns e ajuda nas comunidades relacionadas com seu nicho profissional e por aí vai.
É um tipo de perfil que, com algum treinamento e tempo, tem alto risco de dar certo para a empresa!
Olha, quando realmente as empresas precisam, elas arrumam um jeito. Contratam alguém com experiência/formação aproximada ao perfil e preparam a pessoa na prática.
Quando não querem tanto assim, preferem arrumar desculpas para justificar deixar a vaga aberta por meses a fio. Ou até querem tanto assim, mas a visão limitada do mercado não lhes permitem enxergar os talentos ocultos, ou seja, aqueles que a primeira vista não seriam o candidato ideal. E olha, tem muitos candidatos assim por aí!
É preciso que o setor de RH comece a analisar os candidatos além da superfície do CV e passem a enxergar o potencial, demonstrado na capacidade de aprendizado de muitos bons profissionais por aí.
É preciso que essas empresas decidam se sobram vagas mesmo ou se é puro drama.
Se sim, que dêem oportunidades, tem muita gente aí disposta a dar o sangue para conseguir mais que um salário no fim do mês: a realização profissional.
Pense bem, empregador: quanto milhares de reais você já perdeu mais um mês esperando pelo candidato ideal?
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