O conflito faz parte do nosso dia-a-dia. Somos todos diferentes, moldados pelas circunstâncias e experiências de vida, sem exceção.
Somos produtos de características herdadas geneticamente de nossos pais biológicos bem como outras assimiladas por conta do meio no qual fomos criados e a percepção única que temos desse meio.
Sun Tzu, considerado um dos maiores estrategistas da história, em seu famoso livro “A arte da Guerra” faz a seguinte definição de conflito:
“conflito é luz e sombra, perigo e oportunidade, estabilidade e mudança, fortaleza e debilidade. O impulso para avançar e o obstáculo que se opõe a todos, os conflitos contêm a semente da criação e da desconstrução”. (Sec. VI a.c.)
A guerra de conflitos tem início dentro de nós mesmos. Conflitos de metas, caminhos, decisões, riscos a se correr, somos bombardeados em nosso interior com questões que nos faz por vezes rever o planejamento de uma atividade a ser executada no dia ou mesmo decisões mais abrangentes que afetem muitos anos de nossa vida.
Se lidar com conflito interno já não é uma tarefa fácil, que dirá quando se envolve um segunda pessoa? E vários grupos de pessoas com línguas e culturas diferentes?
É incrível o enorme número de profissionais talentosos que perdem grandes oportunidades na vida por conta de incapacidade de administrar os inevítáveis conflitos que todos nós temos que conviver e superar no ambiente de trabalho.
Ambiente esse onde não poderia ser diferente: uma guerra de interesses disputas, muitas com objetivos louváveis para a organização, outras nem tanto ou longe disso.
Não adianta trocar de emprego, os conflitos acompanharão você e a mim. O que tem que mudar é nossa atitude em relação a eles. Uma atitude de humildade, como a de tomar a iniciativa de buscar uma solução para o entrave, é um bom começo para cultivarmos um ambiente de harmonia (na medida do possível).
Podemos ainda citar a empatia (sem colocar no lugar dos outros), outra qualidade importante para o sucesso na administração de conflitos.
As empresas, por conta da globalização e necessidade de foco em seu business core, tem a necessidade de manter relacionamentos com os mais diversos tipos de fornecedores, aqui e no exterior. E quanto mais relacionamentos mais chances de se ocorrer conflitos.
Por causa dessas muitas empresas que se viram prejudicadas em guerras internas de egos e debilidades de gestão de conflitos é que nasce o Consultor especializado em resolver conflitos em projetos de TI.
O inglês Jason Coyne, em entrevista à CIO norte-americana , apresenta um pouco do seu dia-a-dia enquanto consultor de projetos de TI especializado em mediar conflitos. É mais uma função que surge. Vale a pena conferir a entrevista na ComputerWorld.
E você, como lida com conflitos internos relativos a sua carreira profissional e aqueles diários no ambiente de trabalho? Dê sua opinião!
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