Todo mundo diz que as pessoas no ambiente de trabalho formam uma família. E não dá para discordar muito, afinal, passamos mais tempo na empresa do que dormimos ou passamos com nossos familiares.
Mas como em toda família, sempre tem aqueles que conturbam o ambiente, independente do motivo que os levam a isso. São aqueles que adoram uma fofoca, especular sobre da vida alheia.
E isto é um perigo para o desenvolvimento de sua carreira profissional, para a convivência no ambiente de trabalho e entre as equipes, e a consequência pode ser pior ainda para os negócios, se a empresa ignorar seus efeitos.
O que infelizmente ocorre com certa frequência, com muitos líderes fazendo vista grossa, ou achando que o simples fato de ignorá-las fará com que cesse o falatório, o que raramente ocorre.
Nesse caso você tem que agir e não ficar esperando passivamente pelos outros se percebeu que caiu em uma equipe/empresa onde a fofoca rola solta.
Aqui vão 4 regras básicas de como lidar um esse tipo de gente, tão comum em qualquer ambiente social:
1 – Identifique o fofoqueiro
No ambiente de trabalho, nas conversinhas de corredor é possível perceber em pouco tempo aquelas pessoas que gostam de falar pelos cotovelos, que curtem uma especulação da vida dos outros. Tudo ele acha, deduz e já sai espalhando para quem queira ouvir. Preste atenção para não ser seduzido por sua fácil conversa.
2 – Evite fazer parte de seu grupo
Identificado o “elemento”, seja o mais profissional possivel com ele. Se você percebeu que ele é um fofoqueiro, possivelmente outros também o reconheceram assim. Daí a importância de não andar com pessoas desse tipo, pois mesmo que não compartilhe de suas fococas, será tachado igualmente como ele. É a velha máxima “diga-me com quem andas e lhe direi quem és”.
3 – Fofoca sobre você? confronte o fofoqueiro
Mesmo que você siga as regras básicas acima, ainda assim pode ser alvo do veneno do fofoqueiro. Aí não tem jeito, a saída é confrontá-lo de forma madura e adulta, envolver as pessoas que tiveram conhecimento das invenções do fofoqueiro e que podem estar sendo influenciadas por essas mentiras e assim tirar tudo a limpo.
4 – E se tudo isso não funcionar?
Calma, “pegar o cara na saída” não vai ajudar…Se não der certo não exite em levar o assunto aos superiores para que tomem as devidas providências. E não espere muito para isso, porque fococa espalha mais rápido que a gripe suína. Não deixe que informações distorcidas ou completamente irreais sobre você cheguem aos ouvidos superiores e seja “queimado” por algo que não fez ou não tenha relação com seu trabalho.
Veja também este vídeo com Max Gehringer, especialista em carreira, que trata da fofoca no ambiente de trabalho. Apresenta outras dicas preciosas e de forma bem humorada no quadro do Fantático:
[youtube:http://www.youtube.com/watch?v=4wpvfhZ3Z9k]
E você já lidou com alguma situação estressante nesse sentido? Tomou a atitude correta em relação à fofoca? Deixe seu comentário!
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Santoja
Excelente artigo! Seria legal mais artigos “lidando com problemas sociais no trabalho”, pois é algo que não aprendemos na faculdade de TI
William Antônio
Bom Artigo!
O problema é que você fica com a fama de antísocial ou chato se começa a se afastar. Isso também pode acarretar problemas no momento de execução de alguns projetos.
Já tivemos problemas assim onde trabalho, as especulações sobre a vida dos outros ou sobre a empresa(venda, falência…) tomava o centro da discussões e atrapalhava o andamento normal das coisas…
A resolução foi dado por um gerente que disse que ia descobrir o mentor e ter uma conversa, tentado buscar a justificativa para o mesmo estar tão desocupado, inventando bobeiras…
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William Antônio
Bom Artigo!
O problema é que você fica com a fama de antísocial ou chato se começa a se afastar. Isso também pode acarretar problemas no momento de execução de alguns projetos.
Já tivemos problemas assim onde trabalho, as especulações sobre a vida dos outros ou sobre a empresa(venda, falência…) tomava o centro da discussões e atrapalhava o andamento normal das coisas…
A resolução foi dada por um gerente que disse que ia descobrir o mentor e ter uma conversa, tentado buscar a justificativa para o mesmo estar tão desocupado, inventando bobeiras…
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Vinicius
Willian, obrigado pelo comentário. Realmente tem que tomar muito cuidado, mas dependendo da gravidade das fococas, às vezes é melhor se isolar um pouco mesmo… é preciso entender se a gerência está fazendo vista grossa, sendo portanto conivente ou é inocente nesse caso. A partir daí dá para saber melhor qual direção tomar…abs!
Vinicius
Fala Santoja, obrigado pelo apoio, acho que nós profissionais de TI deveríamos expor mais nossa experiência nas comunidades da internet, há muita experiência legal para ser absorvida…assim faremos uma classe mais forte, ehehe, abs!
jairo
parabéns adorei a forma a qual o assunto foi abordado , vlw mesmo tenho certeza que irá ajudar inumeras pessoas que passam por esse tipo de coisa.
elcio nunes
Bela matéria, apenas não concordo quando se diz, ou as pessoas dizem que: Três contra um o problema é com, (esse um) a pessoa alvo da fofoca.
No caso do “”Bulling”” então, também é um tipo de perseguição imoral, apenas se diferencia do estado, “geralmente adolescente”, mas também com certo discernimento do que ocorre, do que quer; o prazer e satisfação em constrangir, acredir ou torturar tal pessoa de um grupo. Vê-la sofrer. Já no caso profissional geralmente é por ciúmes, medo, despeito, gerando concorrencia desleal e ao meu modo de ver o que muitas pessoas chamam de assédio moral é: Cime bárbaro.
No meu caso por exemplo procurei essa matéria para tentar defender-me, pois a situação piora a cada dia, vejam: Meu gerente tem trabalhando em nossa equipe, o sogro, a sogra e a cunhada da sogra, somando lógico 04 pessoas de uma mesma família.
Toda fofoca começou após o proprietário da empresa em que trabalho ter aprovado minha experiencia e reconhecido meu trabalho, dando-me uma oportunidade de progredir, deu-me aumento e prometeu-me promoção em carteira.
Essas intrigas e “”disk-me-disk” estao virando cada vez mais graves! Aparecem boatos que eu fiz e falei, não sei de onde, as ordens e o reconhecimento do proprietário são mentiras e so ele (o gerente) da as ordens. retirando-me todas as sugestões, ntodos os movimentos e toda boa intenção. Coloca-me ainda em situações em que jamais me vi ou inventei, tendo o apoio de todos os 04 funcionários que é bom lembrar são seus familiares, e ainda o apoio de alguns outros que por medo ou por acreditarem em sua trapaças desleais não saem em minha defesa.
Trabalhei com honra e dedicação em todas as empresas que passei e quero continuar assim, tenho medo de deixar minha pasta e ser vítima de um crime pior, o que devo fazer???!!! Preciso do trabalho e gosto, foi o único patrão que reconheceu tão bem o meu valor, tenho bom relacionamento com os, aproximadamente 100 clientes que a empresa mantém, Por favor o que faço???!!!
Vinicius
@elcio nunes, Dando aqui uma simples opinião, como quem inclusive já trabalhou em uma empresa bastante familiar, mais ou menos como sua situação, acredito que nessas empresas, em geral, o profissionalismo não costuma ser a tônica. Poucos conseguem separar esses dois lados, e obviamente o fato de você ser “um ponto fora da curva”, isto é, um dos poucos não pertencentes a família de fato, sempre acaba ficando mais difícil. Tente sempre deixar tudo o mais claro possível, discuta os desentendimentos, seja aberto a críticas, talves muitas das coisas que dizem sobre nós, precisamos ouvir. Por outro lado, não dá também para viver numa tortura psicológica só por causa de gostar do trabalho que faz, cargo que ocupa, salário, etc… A saúde e bem estar mental é a base para o sucesso de outras áreas de nossa vida. Estabeleça limites profissionais, lute por sua posição com afinco na empresa, se for o caso. Confie em seu potencial, pois você sempre poderá trabalhar num lugar melhor do que onde está. Abs e sucesso, espero ter ajudado!!
Arthur
Ola,sou Fiscal de uns vigilantes em uma empresa que comecei a trabalhar recentemente e estou me acostumando com essa profição e logo percebi que lá, tenhao problema com a Fofoca, com 2 vigilantes e queria saber como agir com um deles em especial ele e autoritario e gosta de mandar(quer ser lider) eo mesmo é maior fofoqueiro do lugar o pior e que ele tem conchavo com um suerior meu. Isso pode me atrapalhar no futuro com essa atoridade e brutalidade dele.Como devo agir?
ERIS DIAS
EXCELENTE MATÉRIA! COMO SERIA BOM SE NO AMBIENTE DE TRABALHO CADA UM FIZESSE A SUA PARTE SEM SE INCOMODAR COM O TRABALHO DO OUTRO…
Pri
Nossa, gente estou com muita raiva…
Na sexta passada sair com uma amiga..e ja estava rolando uma paquera entre eu e um dos gerentes de outro departamento da empresa onde eu trabalho…consequecia: nos encontramos sexta na balada e começamos a “ficar”, ocorre que a mais invejosa de todas (aquela que quer ser o centro das atençoes, e nem sempre consegue) viu nos dois juntos…Na segunda antes que eu pudesse da bom dia a toda a equipe a minhachefunha me vem com a seguinte piadinha: esta com fulando na sexta né…huuuuummm…
Ai que raiva da Maria fofoqueira…o que faço?
conto para ele sobre as fofocas?
Chamo ela e dou-lhes uma bronca….puxa que garota atrevida e falsa…
Andréa Moraes
O problema ocorreu quando eu confrontei
o fofoqueiro ele quiz me bater. Conclusão:
Carta de Advertência para as duas.kkkk
Kátia
Legal a matéria, porém o dificil é quando o gestor dá ouvidos a picuinhas e toma partido sem apurar os fatos… ai meus amigos, creio eu que não há soluções.
Vinicius
@Kátia, nesse caso o partido já foi tomado há muito tempo antes do conflito, às vezes por motivos pessoais no mínimo suspeitos, aí como vc disse, fica muito, mas muito difícil…
Gestores mostram sua inconpetencia ao darem ouvidos a fofocas quando não se dão ao mínimo de trabalho para verificar com os envolvidos (juntos numa sala) até onde existe verdade….
abs!!
Patricia
Muito legal as dicas! Entrei numa empresa para compor uma equipe de mais de 10 pessoas. A pessoa nomeada para gestão da equipe, totalmente despreparada e fazendo “vista grossa” sobre as situações constrangedoras que eu e outros colegas começamos a ser submetidos – por uma minoria que “puxava saco” da gestão, não tomava nenhuma atitude. Procuramos o RH para obter orientação sobre o que fazer, falamos das predileções e sobre a hostilidade gratuidade que sofríamos, imparcial, o RH informou ao Gerente, que em uma reunião foi claro e disse que da próxima vez não demitiria menos que 2 pessoas (não citando ninguém). Só acredito que a iniciativa dele teria que ser mais enérgica, talvez investigar o causador e orientar. Mas infelizmente ele não é imparcial e não demonstrou ter gostado de nossa atitude.
Hoje, depois de mais 3 conversas com a pessoa específica, o clima está melhor e acredito que no fundo a pessoa se sente ameaçada, principalmente pelas atitudes de auto-afirmação.
Vinicius
@Patricia, obrigado, concordo quando vc fala da insegurança de pessoas que se sentem ameaçadas qdo invadem seu espaço.
Infelizmente isso é muito comum…
Muitas vezes, peitar a pessoa, velha de casa, não é a solução, é preciso ter jogo de cintura e ser mais político, tentar desarmar a pessoa com muita conversa e ajudá-la. Vc tomou uma atitude muito boa, e isso mostra maturidade profissional, parabéns!!!