Capacitação profissional…como anda sua empresa neste quesito? ela investe na sua equipe oferecendo treinamentos que estejam adequados as suas necessidades e desafios do dia-a-dia na sua função?
Os desafios mudam, e com eles as ferramentas para enfrentá-los, bem como sua forma de manuseio. Quer motivo mais forte que isso para as empresas enxergarem esse tipo de investimento de forma estratégica para os negócios e não simplesmente mais uma forma de segurar um funcionário?
Muitas empresas ficam com a pulga atrás da orelha com esse negócio de patrocinar treinamentos específicos, cursos superiores, pós-graduação, certificação, ou o que seja.
Bem, se a recusa em incentivar financeiramente seus funcionários se apóia no risco de perdê-los após estarem mais preparados antes que dêem o retorno desejado (que é uma justificativa comum), é bom esses gestores reavaliarem suas posições.
Se o funcionário deixa a empresa após alguns treinamentos, não o faz porque está melhor preparado para o mercado, mas porque a empresa onde está não lhe da motivação necessária para continuar onde está.
A consultoria McKinsey, em pesquisa com 1440 executivos de todo o mundo, chegou a conclusão de que uma das três principais preocupações das empresas hoje é desenvolver as habilidades necessárias dos profissionais para que a organização atinja os resultados esperados de negócio.
A consultoria aponta ainda que os executivos atuantes em companhias nas quais os treinamentos são citados como menos efetivos tendem a investir mais na capacitação dos líderes e menos nas equipes operacionais. Em contraste, as organizações com resultados mais efetivos são aquelas que investem boa parte dos recursos em capacitar os profissionais que estão em cargos mais baixos.
Entendeu, caros gestores?
E não é para menos, já que um terço dos respondentes não conhece o retorno sobre o investimento das ações de treinamento das companhias, em boa parte por conta do fato de suas próprias organizações ignorarem os resultados efetivos das ações.
Parece estar explicado tanta negligência…como valorizar um processo se nem se consegue (ou se esforça para) medir seu retorno sobre o investimento? Desse jeito fica sempre aquela sensação de desperdício.
O resultado de tais ações são funcionários insatisfeitos com os próprios resultados e produtos e serviços medíocres, no mínimo. Depois, quando a empresa quebra, é preciso torcer para que se esteja no meio de uma crise econômica para justificar a derrocada.
Eis aí uma informação importante para tentar convencer seus superiores de que vale a pena o investimento…
Acesse mais informações sobre a pesquisa no artigo da ComputerWorld.
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Vinicius
Mais uma excelente matéria Vinicius, e destaco o trecho:
“Em contraste, as organizações com resultados mais efetivos são aquelas que investem boa parte dos recursos em capacitar os profissionais que estão em cargos mais baixos.”
Porque são os operários, auxiliares, e técnicos que realmente (metem a mão na maça). Se a empresa tem funcionários mais qualificados mais produtividade e qualidade seus produtos finais terão. Ou seja, só traz beneficios.
E concordo plenamente com esse trecho:
“Se o funcionário deixa a empresa após alguns treinamentos, não o faz porque está melhor preparado para o mercado, mas porque a empresa onde está não lhe da motivação necessária para continuar onde está.”
Como a empresa quer resultados positivos se não oferece condições de trabalho favoráveis? Neste caso, realmente não adianta a empresa investir na capacitação do funcionário, éla tem que investir no preenchimento das necessidades de Higiene e Motivacionais de seus funcionários.
Mais uma vez PARABENS! Excelente matéria.
Vinicius
Vinicius, muito obrigado pelo elogiios e comentários enriquecedores, complementando bem o assunto! o que precisamos é de líderes mais visionários, que enxerguem essa grande falha e comecem a valorizar o capital humano, que deveria ser considerado o maior ativo de uma empresa, ainda mais quando se trata de uma prestadora de serviços…abs!!
Tathiane Romanelo
Um ponto importante a se pensar sobre a capacitação de profissionais é que: em geral, as empresas cobram aquilo não dá.
Ou seja, como cobrar eficiência, eficácia, organização, bom atendimento, conhecimento em informática, atendimento telefônico, relações interpessoais, se a empresa contrata pessoas sem qualificação (para justificar os baixos salários) e cobra a postura profissional.
Antes, porém, temos que pensar que, uma empresa não é constituída apenas do chão-de-fábrica, mas também de gerentes, encarregados, coordenadores que também devem ser treinados e avaliados periodicamente.
Ótimo artigo! Parabéns!