Imagine robôs que agem com empatia, simulam os mais sentimentos mais humanos, cuidam de crianças e idosos, elaboram trabalhos que exigem extrema habilidade manual e muito talento humanos. Por outro lado, podem cometer trágicos enganos e se virarem terrivelmente contra os humanos. E para piorar a situação, poderão desenvolver-se aleatoriamente, e criar outros pares mais inteligentes ainda que si próprios.
Infelizmente (ou felizmente?) os robôs humanóides, presentes em memoráveis filmes de ficção científica, como o famoso filme estrelado por Will Smith, entitulado “Eu, Robô” estão um pouco longe da realidade (embora caminha-se a passoas largos nesse sentido).
Tudo isso é tão fascinante quanto assustador. E tão assustador (e próximo da realidade) que um grupo de pesquisadores, composto por eminentes cientistas da computação, pesquisadores de inteligência artificial e roboticistas que se encontraram no centro de convenções Asilomar Conference Grounds, em Monterey Bay, Califórnia (no ínício de 2009)- concordaram que robôs capazes de matar autonomamente são ou serão em breve uma realidade.
Gênios da computação existem dos dois lados, do bem e do mal. Basta ver os prejuizos gigantescos causados por vírus mutantes, de alta complexidade, contidos tardiamente. Criar mecanismos de limitação e regulamentação das ações na área de IA é imprescindível para que evitemos o “efeito boomerang“, tal qual já ocorre no meio-ambiente, onde já pagamos caro por nossos erros passados.
Segundo o Terra…
O comunicado da associação vai procurar tratar da possibilidade de “perdas do controle humano sobre inteligências baseadas em computador”. Segundo Horvitz, o anúncio também vai abordar questões socioeconômicas, legais e éticas, além de mudanças prováveis nos relacionamentos entre humanos e computadores.
Segundo Eric Horvitz, presidente da associação, cientistas da Computação devem ser responsabilizados caso máquinas superinteligentes e sistemas de inteligência artificial saiam do controle, o que, digamos, é o mínimo que esperamos que aconteça.
Se o próprio meio-ambiente, como citamos, foi deixado de lado por décadas por questões egocêntrico-econômicas, até que ponto chegaremos na IA, em termos de prejuízo da humanidade, para que os líderes mundiais, das potências que encabeçam o desenvolvimento da IA possam agir pensando nas pessoas?
De qualquer forma, o relatório será divulgado até o final deste ano, e abordará muitas das questões que afligem a sociedade nos âmbitos sócio-econômico, ético e legal, e vamos divulgar aqui tão logo saia.
Veja o artigo completo do Terra sobre a possível imposição limites à Inteligência Artificial.
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paulla
Se eles podem nos ajudar em tudo, porque nao em uma grande raiva nao nos destruir?
Acho possivel que venham a ter “sentimentos” e nao porque ter os mesmo que muitos criminosos tem?
Tenho medo de IA, facilitar nossa vida é uma coisa, agora criar robos em forma humana pra que?
Japoneses adoram criar, pura perda de tempo a meu ver. Criar uma maquina para ajudar na medicina é maravilhoso, fora isso é perigoso, nao sabemos o dia de amanha como nao sabemos como as pessoas pensam, imagine isso em um robo, uma maquina que sabe de tudo sober humanos….
Amei o site, quero ser avisada de td k for posto sobre o tema…
Paulla.
Vinicius
Paulla, realmente a questão ética deve pesar no controle do desenvolvimento da IA. O seu medo é de todos nós! abs e esteja sempre por aqui.. 😉