Como sua empresa controla o acesso a sites e ferramentas proibidas no ambiente de trabalho? Segundo esses dados que irei lhe apresentar, você provavelmente deve ter seu ambiente bem controlado nesse sentido – ao menos é o que muitas empresas estão tentando fazer.
A recente pesquisa da consultoria Robert Half apresentou um estudo no qual apontou que as empresas brasileiras estão relacionadas entre as que mais controlam o uso de meios digitais, só perdendo para Dubai e Irlanda. Outro levantamento, da Trend Micro, mostra que um em cada dez usuários admitiu ter burlado a segurança da empresa ao tentar acessar certos sites.
Controlar o que os funcionários fazem, quando esses trabalham com computadores, ainda mais quando devem ter acesso a ferramentas de acesso remoto e outros privilégios avançados, está longe de ser uma das tarefas mais fáceis. O que inventam por aí de técnicas para burlar as regras de segurança não está escrito, ou melhor, ao menos que não se gaste alguns minutinhos dando uma “googlada” para encontrar essas técnicas…
As empresas precisam entender que a melhor forma – e a menos estressante – de controlar seus funcionários é dando-lhes motivação para abraçar a causa, a missão da empresa. Dê oportunidades para que participem de decisões importantes e ficarão mais comprometidos, pois decidiram em conjunto.
Claro, não estou aqui pregando que um ambiente não deva ser controlado, longe disso. O problema é na desproporcionalidade de energia que vem sendo gasta nesse sentido em detrimento com o desenvolvimento das pessoas, o investimento nelas, o maior patrimônio das empresas do século 21.
Muitos ainda pensam que basta pingar o salário no fim do mês, em dia, para que seus funcionários dêem o sangue na empresa. Ledo engano. Aliás ainda não consigo acreditar que gestores ainda acreditem nisso e não acreditem em papai noel e outras lendas….
Dê boas perspectivas a seus funcionários, premiação por alcance de objetivos de curto e médio prazos, comemore com eles o sucesso dos projetos e você, caro gestor, provavelmente terá uma equipe altamente produtiva, e gastará sua energia sendo produtivo, buscando novos negócios e novas formas de melhorar a competitividade da sua empresa ao invés de gastar vigiando.
Veja algumas formas que muita gente tem utilizado para burlar os sistemas e políticas de segurança da empresa, segundo o Uol:
WebProxy – são sites que, ao digitar um endereço de um serviço bloqueado, conseguem enganar alguns sistemas de segurança das empresas. Com eles, é possível, por exemplo, acessar Orkut e Facebook. Na internet há vários webproxies. No entanto, o uso desse tipo de artifício pode instalar algum tipo de software malicioso no computador de quem usar.
Serviços alternativos – algumas instituições bloqueiam a instalação de certos programas, como o Windows Live Messenger. Para burlar, internautas para falar com seus contatos usam serviços como o Meebo, ILoveIM, MSN2Go, entre outros. Há também o caso do SpreadTweet, que permite que usuários do Twitter se conectem a uma interface parecida com uma planilha de Excel. O programa tem versões que simulam o Microsoft Excel 2003, 2007 e versão do editor de planilhas para o Mac.
Enquanto nossas empresas não aprenderem a gerenciar seus funcionários ao invés de controlá-los, continuaremos sendo os primeiros no mundo no quesito controle de acesso a sites sociais, e ironicamente um dos países onde mais se gasta tempo navegando na internet em busca de assuntos e atividades não relacionadas ao trabalho….
E como o mundo não para, enquanto essas empresas estão com os pés no freio nesse sentido, com pensamento retrógrado e gestão medieval, vão sendo abocanhadas pela concorrência, porque mediocridade não tem mais vida longa nos tempos atuais.
E você, o que acha do modo como o controle de acesso tem sido feito nas empresas? Dê sua opinião!
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Mauro Guilherme Guedes - I love Jesus
Olá Pessoal!
Estou totalmente de acordo com o artigo. A melhor forma de controle é o incentivo! Assim, os funcionários não se ocupam fuçando sites indesejados para o ambiente profissional.
God bless you.
Abraços.