Inovar é preciso: veja nove passos para auxiliá-lo nessa tarefa

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Inovar é o caminho da diferenciação na concorrência, seja entre profissionais ou entre empresas. Resulta em sair do oceano de sangue, proporcionado pela duras batalhas por preço independente de qualidade, e alcançar o oceano azul, um lugar novo, inexplorado, criando assim um novo mercado.

Eu e você, como profissionais que somos (ou aspirantes quando o caso), devemos ter essa consciência se queremos fazer diferença no mundo onde vivemos.  Faculdade, certificações, especializações das mais diversas, tudo isso é bom para o crescimento profissional, mas veja que se não convertermos algo de toda essa teoria maravilhosa em inovação, para que terá nos servido tudo isso, senão apenas para sobrevivência no mercado de trabalho com salário e pacote de benefícios medíocre e temendo ser demitido a qualquer momento?

Os passos para o desenvolvimento de uma mente inovadora seguem abaixo, divulgados pelo site OlharDigital. Pense em como colocá-los em ação em sua carreira, pois pode fazer uma grande diferença em quem você se tornará no futuro:

1.    Crie uma justificativa convincente – Se as pessoas não tiverem a consciência da importância de implementar algo inovador, dificilmente a empresa priorizará os investimentos nesse tipo de iniciativa, em vez de destinar o dinheiro para atividades essenciais ao funcionamento da organização. “Assim, deve-se criar um projeto para justificar a inovação e é melhor que ele seja convincente”, pontua Govindarajan.

2.    Compartilhe uma visão de futuro – A maioria das empresas prevê o futuro com base no que aconteceu no passado. Mas isso nem sempre corresponde à realidade e, principalmente, não leva em conta as mudanças inesperadas que tendem a ocorrer. Assim, o ideial é não prever o futuro, mas desenvolver hipóteses sobre diferentes cenários para o prazo de 10 a 20 anos e que possam servir de cenário para os projetos inovadores.

3.    Tenha uma agenda de inovação totalmente alinhada – “Como o Gato de Chesire disse para a Alice [no filme Alice no País das Maravilhas]: Se você não sabe aonde está indo, qualquer estrada poderá chegar lá”. A inovação é uma jornada ao desconhecido e existem múltiplas possibilidades. Mas antes de começar um projeto inovador é essencial saber alguns pontos-chave: onde a minha empresa está agora e onde quer chegar no futuro? Existe uma cultura favorável ao risco na organização?

“Em minha experiência, a razão número um pela qual as iniciativas inovadoras falham é por conta de não perderem tempo para alinhar os investimentos em inovação aos objetivos da organização”, pontua o especialista.

4.    Envolva os principais executivos da organização – Qualquer projeto dentro das empresas depende de uma estratégia clara, baseada em métricas e com um modelo adequado de gestão. Mas quando se fala em algo inovador, a estratégia tende a ser confusa e os modelos de análise tradicionais de resultados tendem a não valer, já que trata-se de algo novo e que ainda não tem referências. Assim, a única forma de uma ação inovadora seguir adiante é quando alguém com poder de decisão na organização compra a ideia e trabalha para garantir todos os recursos necessários a ela.

5.    Encontre alguém que engaje as pessoas – O sucesso de qualquer iniciativa bem-sucedida depende da forma como as decisões são tomadas. Mas no caso de projetos inovadores, nem sempre os modelos convencionais, no qual o principal executivo dá o parecer final, funcionam. Para Govindarajan, é necessário estabelecer alguém, dentro da equipe, que terá a função – e, por consequência, precisa ter a capacidade para tal – de motivar as pessoas a se engajarem com o processo de inovação e incentivar uma tomada de decisões conjuntas.

6.    Estabeleça uma equipe multifuncional – Os melhores times têm três ingredientes: líderes de projeto que contribuem para a tomada de decisões e sirvam de mediadores dos conflitos; conhecimentos e capacidades relevantes dos integrantes; e uma diversidade de pessoas, com habilidades diferentes, mas que trabalhem bem de forma conjunta.

7.    Entenda os reais direcionadores da inovação – As mudanças organizacionais são motivadas por fatores de mercado: clientes, competição, órgãos reguladores e desenvolvimento científico e tecnológico. “Só ao explorar esses direcionadores de mudança as companhias começam a reconhecer o que deve ser relevante para seu futuro”, aconselha o especialista, citando que isso pode servir de base para construir ideias inovadoras.

8.    Assuma riscos – As pessoas só conseguem criar algo totalmente inovador quando elas deixam de pensar como os demais. Mas isso, no entanto, tem um preço: a necessidade de assumir o risco de fazer algo que ninguém fez e que, na maior parte das vezes, não é compreendido no primeiro momento e está sujeito a falhas. Vale destacar que, na maior parte dos casos, as pessoas precisam testar uma série de projetos até chegar a algo realmente novo e interessante.

9.    A inovação precisa ser o tempo todo estimulada – “Existem três elementos para que as ações inovadoras ocorram. O primeiro é criar um time dedicado ao tema. Segundo, deve-se criar um elo entre essa equipe e os profissionais que tocam o dia-a-dia, para analisar questões-chave para o negócio. E, terceiro, há a necessidade de avaliar a capacidade dos líderes de projeto para gerenciar as ações de forma contínua, não só para alcançar os resultados em curto prazo”, conclui Govindarajan.

Sabemos que não é fácil inovar, caso contrário a maioria seguiria esse caminho, certo? de qualquer forma, vale o esforço. Precisamos aprender a extrair mais de tudo o que aprendemos até agora, convertendo isso em resultados inesperados.

Parece que “perdemos” muito tempo aprendendo e pouco tempo investimos praticando. Deixemos um pouco a sala de aula e pensemos: o que posso fazer hoje com tudo o ferramental que tenho em mãos, algo que ainda não se tenha tentado, ou caso positivo, possa ser feito ao menos diferente do que era antes? Como isso pode beneficiar os que me rodeiam?

Os passos citados acima são de divulgação do OlharDigital.

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