Toda nossa vida é de aprendizado. Caímos e lavantamos, até aí tudo normal. Porém, na nossa carreira profissional, o erro muitas vezes tem um valor bem definido, um prejuízo gerado com números bem claros. E isso costuma assustar.
Se errar é bom para o aprendizado, não podemos dizer o mesmo (muito menos nossos chefes o podem!) quando o erro se torna uma coisa frequente, tendo por origem motivos banais. Erros que poderiam facilmente ser evitáveis.
É nesse tipo de situação que mais devemos ficar preocupados. Mas ao contrário do que muitos ainda pensam , a saída não é deixar de arriscar, de tentar inovar.
Há 8 fatores, divulgados pelo site OlharDigital, de autoria de Geoffrey James, jornalista especializado na área de negócios e autor de livros sobre esse tema, que representam situações bastante propícias para que uma quantidade anormal de erros venha a acontecer. Veja esses fatores abaixo:
Fator 1: Sua auto-estima depende do que os outros pensam
As pessoas que se motivam apenas a partir do que chefes, colegas de trabalho e clientes pensam a seu respeito, tendem a ficar extremamente magoadas com qualquer crítica. Como resultado, vivem uma montanha-russa no trabalho, cheia de altos e baixos
Fator 2: Medo de falhar
Algumas pessoas acham que falhar é algo tão desagradável que tentam, a todo custo, evitar o erro. Como resultado, evitam qualquer situação que possa resultar em falha. No entanto, como os projetos mais importantes dependem que os profissionais assumam risco, evitar o erro pode ser encarado como uma falha para quem quer fazer algo que seja, realmente, significativo
Fator 3: Crença na sorte, destino ou intervenção divina
Parte dos profissionais acredita que seu status e seu potencial humano são determinados por eventos externos e incontroláveis. Tais crenças, no entanto, deixam esses profissionais constantemente focados no que não podem mudar (por exemplo, o destino), em vez de ficarem preocupados em melhorar algo concreto, como seus conhecimentos
Fator 4: Falta de atitudes adequadas
Atualmente, o sucesso nos negócios exige três características básicas dos profissionais: empatia – entender o que motiva as pessoas; confiança, para convencer e inspirar; e resiliência, para que obstáculos temporários não o desmotive a seguir em frente.
Fator 5: Vontade de fazer outra coisa
Muitas pessoas trabalham em algo que está longe do que elas consideram ideal e, na maior parte das vezes, se mantêm nessa condição por conta da necessidade de ganhar dinheiro. Quem se encaixa nessa situação está, de forma indireta, sabotando o próprio sucesso ao gastar tempo com algo que não dá prazer
Fator 6: Dificuldade de aprender com os próprios erros
Quando lidam com o erro, as pessoas tendem a se apegar a ele tão seriamente que não conseguem lidar com a situação ou, ainda, tentam esquecê-lo, fingindo que nada aconteceu. No entanto, só quando os profissionais entendem como, por que e aonde falharam conseguem descobrir formas de evitar que os mesmos problemas se repitam no futuro
Fator 7: Resistência ao novo
O ser humano, por natureza, tende a ser resistente a mudanças, em especial, quando isso significa ter de aprender algo novo. A situação só fica pior se as pessoas já atingiram um patamar na carreira no qual são consideradas especialistas em suas áreas. No entanto, isso representa uma falha, já que muitas vezes o trabalho exige que os profissionais estejam abertos e comprometidos a aprender algo novo
Fator 8: Você pode, mas não quer fazer o que é necessário
Algumas falhas no dia-a-dia das empresas ocorrem porque as pessoas sabem o que tem de ser feito, mas não apresentam a disposição necessária para fazer um esforço voltado a garantir que as coisas aconteçam
E você, já identificou algum desses fatores na sua carreira profissional? Eu posso dizer que já identifiquei na minha. Esse é um bom começo para quem não se conforma com seus erros, para quem não procura um motivo externo para todo o deslize que comete.
Dessa forma, e com este aprendizado, quando errarmos na próxima vez, que seja por um fato mais justificável. Além de ganharmos moral com isso perante nossos chefes e pares, ganhamos ainda de quebra mais confiança para desenvolver um trabalho diferenciado, para arriscar mais. E assim petiscar mais também, certo?
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