Crescer na carreira de TI, de forma vertical, requer estratégias com objetivos de carreira a serem alcançados de médio a longo prazo. Isto significa dizer que afobação não leva a nada. Prazos muito curtos para ascenção na hierarquia da organização pode levar a grandes e duradouras frustrações. Até porque quando se fala em preparação para assumir posições desse porte temos sempre que pensar em muito trabalho, que basicamente se concentra em 3 primas, a saber:
- Tecnologia
- Negócios
- Gestão de Pessoas
Me atrevo a dizer que, por mais dinâmicas e frequentes que sejam as mudanças tecnológicas, que Tecnologia é, digamos, o mais fácil de se alinhar quanto às demandas do mercado. Seguindo a ordem exposta, gestão de pessoas é o que oferece os maiores desafios. Porém não considero um mais importante que o outro, apenas me atenho a grau de dificuldade.
Se você quer atingir um nível de crescimento e maturidade equilibrados na sua carreira com vistas a posições superiores, como profissional de tecnologia não pode perder de vista nenhum desses três pontos. Procure desenvolver competências e habilidades que se distribuam nesses prismas para que você tenha um crescimento sustentável. Crescer de qualquer jeito não faz bem para a própria imagem, uma vez que seu despreparo ficará a vista de muita gente. É mais ou menos como uma criança que cresce rápido demais e anda com dificuldades, com falta de equilíbrio, caindo, tropeçando e batendo nas coisas. Os tombos podem machucar muito, por isso é bom não queimar etapas.
No artigo da Computerworld há uma resumo desta idéia:
“…E os especialistas são unânimes ao informa que, por mais que se fale sobre a importância dos gestores de TI focarem em negócios, boa parte deles têm hoje buscado conhecimentos técnicos como forma de ganhar valor na organização. O que pode representar um risco para a carreira, uma vez que o executivo tende a ser enxergado apenas como alguém técnico, mas sem capacidade de planejamento e estratégia. “O ideal é balancear o conhecimento em tecnologia com um entendimento de negócios e de gestão das pessoas, em especial, para ganhar uma melhor visibilidade nesse cenário pós-crise”…
Tomamos a liberdade de relacionar sete competências essenciais para os gestores de TI que quiserem reforçar sua presença nas empresas e ganhar mais espaço em 2010, segundo especialistas consultados pela Computerworld:
• 1 – Equilibre a especialização em TI com o conhecimento de outras funções essenciais a qualquer gestor
• 2 – Se posicione como um especialista em minimizar riscos
• 3 – Construa fortes relações de trabalho
• 4 – Abrace as tarefas analíticas
• 5 – Cuide da arquitetura corporativa
• 6 – Troque a gestão dos projetos pela gestão das políticas e dos processos
• 7 – Invista na comunicação com os diversos públicos
Outra coisa importante: procure identificar em qual desses 3 primas voê tem mais dificuldade e dirija maior quantidade de esforço para o lado mais deficiente. Temos a tendência de focar mais o que gostamos de fazer, mas para um bom gestor, líder de pessoas na área de TI, não se pode dar o luxo de preterir um ou outro prisma.
E claro, mesmo que não se pretenda ser um gestor no futuro, o equilíbrio alcançado com o desenvolvimento de habilidades e competências distribuídas nestes níveis apresentados é imprescindível para o profissional globalizado, que pretende continuar sendo desejado pelo mercado pelo menos nos próximos anos.
E você, como vê a relação destas idéias com sua carreira hoje? Tem reconhecido essas necessidades no mercado de trabalho?
Acesse maiores informações sobre o tema no artigo As novas competências essenciais aos gestores de TI.
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