3 habilidades que tornam o profissional de TI atraente a empresas que não são de TI

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Se você quer realmente aparecer e chamar a atenção para as melhores vagas de TI (que muitas vezes estão em empresas que não são de TI, isto é, não tem a TI como seu core-business), é preciso conhecer mais do que TI, codificação, ferramentas técnicas, hardware, rede e afins.

Existe um forte apelo a habilidades não-técnicas de TI, que de acordo com Henrique Gamba, gerente da expertise de tecnologia da informação da Hays em São Paulo em artigo da Exame, são as três abaixo que mais se destacam na preferência das empresas atualmente, veja:

1 – Negociação

As empresas procuram profissionais TI que estejam próximos de seus clientes que sugiram e negociem soluções. “Aquele profissional reativo, que fica sentado na mesa esperando o problema aparecer para resolver, está perdendo espaço”, diz Gamba.

A profissionalização das empresas, o aumento de fusões e aquisições dos últimos anos, a incorporação de novas tecnologias e, principalmente, o entendimento de TI como uma área estratégica do negócio estão levando inúmeras empresas a implementar novas ações e ampliar ou elevar a qualificação de suas áreas de tecnologia da informação. “As áreas de TI das empresas estão ficando cada vez mais maduras”, diz Gamba.

2 – Comunicação

Se é preciso saber negociar, é certo que a capacidade de comunicação é também um fator importante para o profissional de TI que quer se destacar. “As empresas não querem o profissional de TI que fica fechado no seu mundo”.

Também nesse contexto, o domínio do inglês tem sido decisivo na contratação dos profissionais. “Essa é a parte mais difícil. O inglês é o que mais elimina candidatos nas etapas de seleção”, diz Gamba.

3 – Visão de Negócio

Sai na frente o profissional com perfil dinâmico, que procura entender o negócio e o mercado no qual se insere. As empresas buscam pessoas capazes de utilizar o seu conhecimento técnico para alavancar o faturamento.

“É aquele cara que vai atrás e que tem uma visão estratégica de negócio que se preocupa com o que está acontecendo ao seu redor”, explica Gamba.

Estar bem empregado é muito bom, sem dúvida, mas que tal ter condições de escolher onde trabalhar? Isto é privilégio de quem enxerga além da TI (que são poucos), que valoriza as demais habilidades, como as descritas acima. Muito mais uma questão de atitude que de Qi.

Quantos colegas da área não comentam com desdém da aula de comunicação e expressão no curso de graduação ou mesmo de pós, como se fosse algo totalmente irrrelevante? Infelizmente isso acontece bastante ainda…

E é comum ver colegas (ótimos técnicos, por sinal) se queimando nas empresas devido a essas deficiências, embora tentemos aconselhá-los, etc e tal

Portanto, invista em artigos, revistas, palestras, procure conselhos de especialistas na sua área que admira, faça um curso de férias para aprimorar essas habilidades, enfim, mexa-se e colha os frutos, seja na sua empresa atual ou em outro lugar. Seu mundo será bem maior com esse aprimoramento, pode acreditar…

As três dicas citadas em dfestaque acima foram publicadas pelo site da Exame.

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