Otimismo bom e o ruim para o desenvolvimento da carreira

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Você se considera otimista em relação a sua carreira profissional? Estranhou o termo “otimismo ruim” no artigo? Vamos com calma, explico abaixo. Vamos primeiro a alguns dados da pesquisa:

Com certa dose de previsibilidade, um estudo realizado pelo departamento de gestão corporativa da Universidade de Missouri (EUA) confirma o que recrutadores e coaches acham sobre a importância do pensamento positivo para a evolução da carreira.

A pesquisa, realizada pela universidade, acompanhou a busca por recolocação de 327 profissionais (divididos em grupos de pessimistas e otimistas) de todos os níveis hierárquicos (com curso superior concluído) em seus processos de recolocação no mercado de trabalho. A avaliação dos resultados é bem sintetizada no trecho abaixo, extraído do artigo da CIO referente a essa pesquisa:

Ao mesmo tempo, segundo Turban, os profissionais mais pessimistas já chegam às entrevistas com a expectativa de que não conseguirão o cargo e, por isso, não demonstram entusiasmo perante os recrutadores. Essa postura transmite desconfiança ao contratante, já que demonstra que o profissional, se contratado, não terá o comprometimento e garra necessários ao posto.

Ele explica que, na maioria das vezes, o profissional pessimista pode ser tão competente quanto o otimista. No entanto, exatamente por não acreditar em seu próprio sucesso, não consegue traduzir o talento em resultados.

Quanta gente não vai para uma entrevista com cara de derrotado? Lógico que muitas vezes não é fácil administrar alguns “nãos” que levamos na cara e ainda ter que chegar na próxima entrevista sorridente, como se nada tivesse acontecido. No entanto, ninguém gosta de gente derrotada. Se você sente-se derrotado, sente-se incapaz. E se nem você consegue acreditar em seu potencial, como poderão outros acreditar?

Currículos turbinados com boas escolas, certificações, especializações e bastante experiência profissional não é suficiente (embora importante) para uma recolocação, e isso não importa muito se está faltando ou sobrando vagas. As empresas precisam de pessoas otimistas ativas (otimismo bom), que agem de acordo com esse pensamento e não são apenas sonhadores (otimismo ruim) e muito menos pessoas que acreditam que tudo é muito difícil. E quando não encontram, muitas vezes preferem deixar o lugar vago.

Ser simplesmente otimista pode não levar a lugar algum. Muita gente por aí gosta de repetir o velho mantra de que “dias melhores virão”, porém não consegue agir de acordo esse pensamento. O otimismo bom nos leva a mostrar atitude. O otimista ativo corre atrás, não se conforma com os problemas e limitações que lhe são muitas vezes impostas. Procura oportunidades na crise, acredita verdadeiramente que se há uma chance de algo dar certo, poderá dar. Porque não, certo?

E você, se considera otimista em qual destas categorias: o bom ou o ruim?

 Este artigo faz referência a pesquisa divulgada em CIO.

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  1. Carvalho, Vinicius de Almeida

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