Não destrua sua carreira profissional com esses 5 mitos corporativos

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Você é produtivo? Não, não perguntei se é atarefado, bastante ocupado e não tem tempo para nada… Veja que há uma grande diferença nesta questão, mas nós, por falta de tempo(???), acabamos por deixá-la no fim da lista de nossas prioridades.

Não porque para nós não sejam importantes, mas porque para nossa empresa parece não ser.

Esquecemos por vezes que fomos apenas contratados, não vendemos nossa alma… Por isso, não há motivo para abdicarmos das demais áreas de nossa vida.

Não se trata de escolher entre um ou outro, mas gerenciar ambos com inteligência. É uma questão de felicidade e satisfação, e como consequência, de saúde.

O site Exame listou 5 dicas, pensando nesse assunto, que acredito ser bastante importantes para você, assim como está sendo para mim.

São conceitos que muitas vezes nos são passados nas entrelinhas, coisas que talvez nunca alguém tenha lhe dito diretamente, mas que acabam definindo seu modo de pensar em relação a sua carreira e as prioridades da sua vida.

Veja abaixo e entenda se não há alguma armadilha relacionada aí na qual voce tem caido ultimamente (os destaques são meus):

 

1. A empresa é dona do seu tempo

Há pessoas que acreditam que, uma vez contratadas, devem se submeter a todas as coisas deste negócio a qualquer tempo, inclusive de fim de semana, por exemplo”, afirma a especialista. No entanto, segundo ela, esta é uma visão equivocada sobre a própria carreira.

O dono do seu tempo (e da sua vida), surpresa, é você mesmo. Na prática, isso significa que você não precisa estar disponível 24 horas por dia sete dias por semana – a menos que isto esteja previsto em contrato. “O que a empresa exige é produtividade. Ela não quer ser dona da sua agenda ou da sua vida”, diz a especialista.

 

2. Tenho que aceitar tudo para provar minha competência

Somos treinados para sempre dizer sim”, afirma Jaqueline. Por isso, no ambiente de trabalho, dizer não para algumas demandas é tão custoso. “Você tem que ser muito íntegro e certo do que você quer”, explica.

Some a isso a falsa ideia de que, para provar que é capaz, é preciso atender a todos os pedidos profissionais e, pronto, tem se o prato perfeito para acabar com uma rotina de trabalho equilibrada.
“Como sempre tem que atender a tudo, o profissional sempre pega mais trabalho do que pode”, diz. A consequência é quase óbvia: “ele fica tão empenhado em parecer competente que acaba mostrando sua incompetência”, afirma a especialista.

A fórmula para extinguir este conceito errôneo? Colocar limites, dizer não e negociar prazos. E, principalmente, não ser passivo.

 

3. É uma fase, vai passar

Diante de uma agenda caótica, há quem se justifique (ou se console) com a ideia de que é apenas uma fase – que, um dia, irá passar, dedos cruzados, por favor.

“Sempre tem uma desculpa: é o momento do mercado de trabalho, mudança da empresa ou etapa da minha vida. O problema é que a pessoa emenda uma fase na outra e passa a viver com base neste modus operandi caótico”, afirma.

De acordo com a especialista, é essencial tomar consciência de que a agenda caótica não é apenas uma fase, mas um problema sério que deve ser solucionado por você. E ninguém mais.

 

4. Ser produtivo é sinônimo de fazer muito

O workaholic é o profissional que faz muita coisa, mas nada realmente importante. O profissional que dá resultado, por outro lado, é aquele que só faz coisas relevantes no trabalho”, explica a especialista.

Isso significa que encher sua agenda de compromissos e lotar sua mesa de trabalho não necessariamente coloca você na lista de profissionais mais produtivos. O erro, de acordo com Jaqueline, está em não saber distinguir tarefas urgentes das importantes e daquelas que, sim, são irrelevantes.

Exemplo: chegar ao trabalho e responder aos duzentos e-mails que emperram sua caixa de entrada não é sinônimo de produtividade. Se metades deles remetia a assuntos não tão importantes – ou importantes que poderiam esperar – seu tempo foi perdido. “Tem muita gente prisioneira de tarefas operacionais, sem relevância”, afirma. “Você carrega muita pedra, mas cadê o desenho da casa?”.

 

5. A empresa está cuidando da minha carreira

Quem acredita que a companhia é responsável pela carreira de cada funcionário, cai no erro de acreditar que tudo o que é demandado vai contar pontos para seu crescimento. O que, na prática, nem sempre é verdade.

“Ao pensar que a empresa cuida da minha carreira, eu vou tocando tudo o que vem e não desenvolvo um senso de urgência”, diz Jaqueline. Pior, quem investe nesta ideia, também não tem muita noção de onde quer chegar em sua própria trajetória profissional.

Para quem não sabe para onde vai, qualquer caminho serve e qualquer atividade está valendo porque ocupa o tempo”, afirma.

As empresas sempre demandarão mais, mas sempre com foco em suas prioridades. A ambiguidade nessa frase soa até como irônica… prioridade de quem mesmo? ah sim, da empresa, que fique bem claro.

Por isso, a solução aqui não é entrar em queda de braço nesse sentido com que lhe emprega, mas tente harmonizar os interesses, para que a relação ganha-ganha possa prevalecer.

Sempre haverá mais trabalho do que você pode suportar num dia. Então viva cada dia de cada vez, gerencie com eficácia suas prioridades. Ou sem exageros , terá menos dias para se preocupar com ele no final da sua história.

Ou a nossa saúde não cobra seu preço?

As 5 dicas em destaque acima são de publicação do site da Exame.

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