desculpas clássicas para procrastinar na carreira profissional

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Como você reage ao alto nível de exigência quanto a qualificação na sua empresa quando ela mesma não lhe incentiva nesse sentido em termos financeiros ou não dá possibilidades de crescimento? E quanto as vagas disponíveis no mercado que nunca são preenchidas?

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Cansamos de ver notícias sobre excesso de vagas não preenchidas no mercado de tecnologia e na mesma intensidade fluem as reclamações de colegas de profissão, muitos ainda desempregados, pela internet afora, alguns julgando essas notícias como exagero e puro sensacionalismo. Será?

A mesma ladainha continua quanto a sobra de vagas no mercado de TI, com ou sem crise global, conforme noticiado pela ComputerWorld:

Uma pesquisa da consultoria Robert Half, dos 102 CIOs e gerentes de TI brasileiros, a crise financeira parece não ter mudado o desafiador cenário enfrentado pelos líderes que precisam aumentar suas equipes.  De acordo com a pesquisa, 40% dos respondentes classificam que a dificuldade encontrada na contratação de profissionais capacitados é exatamente igual à observada um ano atrás.

Verdade é que há muitas empresas procurando profissionais nesse meio que oferecem salários que chegam a ser um insulto pelo nível de qualificações que exigem. Não é a toa que algumas dessas vagas ficam e ficarão em aberto por muito mais tempo. Investir na própria carreira é uma decisão difícil, já que nem sempre (ou raras vezes) essa decisão é pautada em possibilidades reais de promoção ou ganhos melhores.

Veja 4 desculpas que nos fazem procrastinar em nossa carreira profissional, relegando a busca por especializações e novos conhecimentos a um plano inferior:

1 – “Minha empresa não me dá auxílio financeiro”

Ficar esperando aprovação de verba para treinamentos, ainda mais no meio da crise em que estamos, não parece ser uma atitude sábia. O ritmo e os interesses da sua empresa podem não ser os seus, portanto se seu universo de possibilidades vai além dos portões do seu atual empregador, pague do bolso. Pior que a negativa da verba esperada pode ser o corte de pessoal e você no meio desse bolo, e ainda por cima obsoleto.

2 – “Não tenho tempo de estudar,me dedico muito a minha empresa”

Vestir a camisa da empresa é uma atitude bastante profissional e justa para quem paga o seu salário. Mas cuidado para não abdicar da gestão de sua própria carreira. Saiba se impor com argumentos sólidos e assim não deixar que a empresa “roube” seu tempo. Cabe também uma auto-avaliação quanto ao próprio rendimento, afinal viver ocupado e saindo tarde do trabalho não significa necessariamente um sinal de bons resultados. Procure gerir melhor o tempo.

3 – “Não há oportunidades de crescimento na empresa que me incentivem a me aperfeiçoar”

Pense além de das portas de sua empresa. Há um mundo de oportunidades lá fora, mas claro que esse mercado está cada vez mais exigente, não abre mão de pessoal altamente qualificado. Isso é resiliência, é ter uma abordagem pessimista no sentido de que o pior realmente pode acontecer, e se acontecer não o pegará de calças curtas.

4 – “Não ganho o suficiente para me especializar”

Estudar tecnologia consome dinheiro, sem dúvida, mas há muitos outros meios de se adquirir conhecimento, através de fóruns, sites e blogs especializados em tecnologia, por exemplo. A internet quebrou boa parte dos argumentos desse tipo. Com um pouco de paciência e vontade de interagir com colegas e até desconhecidos que compartilham do mesmo interesse pode-se chegar a grandes recursos sem gastar um tostão ou quase nada.

É difícil de aceitar a possibilidade de ser totalmente nossa a culpa por estarmos desempregados ou perdermos uma ótima promoção. Como alívio de consciência e fuga, frequentemente temos que culpar alguém. Azar do governo, do chefe, do ramo de atividade, da crise, da idade, do sexo…a lista é grande.

Cabe a reflexão, empregado atualmente ou não. Você já se rendeu a alguma dessas desculpas?

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  1. Trackback: Vinicius via Rec6 2 de June de 2009
  2. Trackback: domelhor.net 2 de June de 2009
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