Analfabetismo funcional assombra o Brasil mas podemos mudar isso

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O fantasma do analfabetismo ainda assusta muito o Brasil e você verá dados alarmantes a seguir. Se você acha que ganha um baixo salário, a resposta (ou pelo menos parte dela) está neste triste cenário de que fazemos parte. Entenda a gravidade do assunto e reflita conosco sobre como podemos contribuir para mudar tudo isso:

O Brasil tem aproximandamente 10 milhões de analfabetos atualmente, segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). E por analfabetos, entenda-se quem não consegue ler absolutamente nada. Porém, há outro tipo de analfabetismo que começa a preocupar o governo, e é o analfabetismo funcional. Considerando esse tipo de analfabetismo, o número salta para 33 milhões de pessoas!

Mas o que é analfabetismo funcional? Segundo artigo do UOL…

Para a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), analfabeto funcional é o indivíduo com menos de quatro anos de estudos completos. Em geral, lê e escreve frases simples, mas não é capaz de interpretar textos e colocar ideias no papel.

A dificuldade de interpretar questões básicas na leitura é uma questão gravíssima e que afeta o desenvolvimento do país. Veja estes dados e entenda um pouco mais da nossa situação:

Dados da última Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) , do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontaram que o Brasil tem o grande desafio de combater o chamado analfabetismo funcional, que atinge 25% da população com mais de 15 anos, entre outras agravantes, constitui um problema silencioso e perverso que afeta o dia a dia nas empresas.

Neste universo não estamos incluindo pessoas que nunca foram à escola, mas sim aquelas que sabem ler, escrever e contar; chegam a ocupar cargos administrativos, porém não conseguem compreender a palavra escrita. Computadores provocam calafrios e manuais de procedimentos são ignorados; mesmo aqueles que ensinam uma nova tarefa ou a operar uma máquina. No entanto, este perfil de profissionais prefere ouvir explicações da boca de colegas.

Calcula-se que, no Brasil, os analfabetos funcionais somem 70% da população economicamente ativa. O resultado não é surpreendente, uma vez que apenas 20% da população brasileira possui escolaridade mínima obrigatória (ensino fundamental e ensino médio). Para 80% dos brasileiros, o ensino fundamental completo garante somente um nível básico de leitura e de escrita.
No mundo todo há entre 800 e 900 milhões de analfabetos funcionais, ou seja, uma camada de pessoas com menos de quatro anos de escolarização; mas pode-se encontrar também neste meio, pessoas com formação universitária e exercendo funções-chave em empresas e instituições, tanto privadas quanto públicas. Entre suas características, não têm as habilidades de leitura compreensiva, escrita e cálculos para fazer frente às necessidades de profissionalização e tampouco, da vida sociocultural às necessidades de profissionalização e tampouco, da vida sociocultural.

Se você parar para pensar um instante na sua carreira profissional sobre situações de mal-entendidos na comunicação imagino que não serão poucas as lembranças. Fulano acha que disse uma coisa e beltrano acha que ouviu outra…e assim as empresas perdem rios e rios de dinheiro. Quanto retrabalho não tem gerado? Isso sem contar o estresse que tudo isso causa para todos os envolvidos.  

Basta ver em muitos cursos de pós-graduação as pérolas que saem durante disciplinas que tratam de comunicação, expressão e interpretação de textos. Eu pessoalmente já ouvi cada uma…

Uma esperança para mudar isso: o voto!

Não adianta pensar em melhores salários, mais empregos seja na área de Tecnologia ou qualquer outra, economia saudável se o Brasil não conseguir acabar com o maior entrave para o seu desenvolvimento, e eu e você temos grande responsabilidade nisso nas próximas eleições.

Temos que conhecer os planos de nossos candidatos para a educação e sua prioridade em sua lista. Chega de deixar que empurrem essa questão com a barriga. Sem gente preparada e capacitada no país não há como crescer no ritmo que poderíamos. empresas não conseguem lucrar a contento devido a falta de capital humano criativo. E com pouco dinheiro empresas não crescem, só pode haver baixos salários (mesmo com falta de pessoal qualificado no mercado) e o maldito ciclo que se perpetua. 

E você, o que acha dessa situação? Acredita que o Brasil pode virar esse jogo a seu favor? Como nós, profissionais de TI podemos ajudar nessa questão? Dê sua opinião!

Veja mais detalhes do que vem sendo feito no Brasil para tentar diminuir o déficit de educação no artigo do UOL.

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