as correntes pesadas do endividamento e o impacto na sua carreira

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O Brasil está tecnicamente (para alguns e na prática para muitos) em recessão. O PIB caiu pelo segundo trimestre consecutivo confirmando o que ninguém queria ouvir, tão rechaçado pelos governantes e profetizados por economistas daqui e de fora.

Mesmo com consumo em níveis tímidos, produção em baixa, os juros continuam firmes e fortes. Éramos campeões em juros reais. Inalcançáveis e inabaláveis na posição que ocupávamos. Mas isto está começando a mudar.

Segundo o Infomoney

…levando em conta as taxas de juros de maio de 2008 a abril de 2009, já descontada a inflação dos últimos 12 meses, a China é a primeira colocada, com 7,9% ao ano, seguida pelo Brasil (6,6% ao ano) e a Hungria (6,4% ao ano).

Claro que está longe de ser um motivo de festa. Um problema muito mais profundo nessa história de endividamento compulsivo do brasileiro está em nossa cultura. Motivo de sobra para afirmar que os juros não irão cair, pelo menos não na velocidade que queríamos: nós amamos o crédito, cartões de diversas bandeiras, talões de cheque, carnês pesados, que mais parecem um livro…

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Tão logo avistamos uma luz no horizonte, de liberdade das correntes pesadas do endividamento, já estamos planejando nossas próximas aquisições para pagamentos a longo, longíquo prazo.

Segundo pesquisa encomendada pela FIESP em 2009, mais da metade dos brasileiros não está muito disposta a contrair dívidas. Aí é que está o problema: “não estar muito disposto” é uma brecha gigantesca para que aconteça justamente o contrário sem demorar muito tempo… Graças a educação financeira que temos, ou melhor, deveríamos ter.

Ah sim, e o que isto tem a ver com carreira profissional? muita coisa! A começar que se não formos educados, disciplinados financeiramente, dificilmente deixaremos de gastar em bens materiais com objetivo único de “fazer média”, ostentar para amigos, amores, parentes para ter que investir em algo incerto, cansativo, caro e outros adjetivos fáceis de encontrar para se rotular um investimento em uma educação decente.

A necessidade de satisfação imediata proporcionada por belos carros, eletrônicos com milhares de funções que você nunca vai usar, imóveis gigantes para um casal que fica 80% fora de casa trabalhando, mata nossos mais belos planos para um futuro confortável e nos torna mais estressados em relação às perspectivas do futuro. Afinal, no fundo sabemos que não estamos investindo com sabedoria.

E assim ficamos presos pelas mãos e pés, aterrorizados com a crise, escravos que nos tornamos de nossos luxos imediatos e passageiros, implorando aos céus que não sejamos mais uma vítima dos cortes corporativos e tenhamos o desprazer de ver nosso belo castelo de areia desmorar rapidamente.

E ao final ter que se desfazer de tudo, quase que de graça, voltando à estaca zero. Aliás, menos que zero, porque o tempo torna-se seu inimigo, as forças já não são as mesmas de alguns anos atrás…

Fuja das dívidas, crie um plano, dê um prazo a si mesmo para que isso aconteça. Promessas de ano, como “Neste ano vou emagrecer, vou sair das dívidas, etc…”. Tente lembrar quantas promessas de ano você conseguiu cumprir. Não se martirize muito, pegue somente os 3 últimos anos. Você perceberá esses tipos de promessas não costumam ser muito eficientes. Determine então um mês-limite para alcançar sua liberdade.

Faça o teste para verificar seu grau de endividamento, fornecido pela Você S/A. O primeiro passo para uma grande mudança é reconhecer como estamos agora.

Liberdade financeira, aliás, também significa liberdade de dívidas, que é o primeiro degrau dessa escalada. Pensar em liberdade financeira em sua plenitude parece um alvo bem distante e será na verdade uma utopia se tentarmos ignorar a sequência lógica das coisas.

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Discussão

  1. Vinicius

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