A economia burra na TI que está matando as PMEs pelo mundo afora

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A velha máxima do faça você mesmo (muito comum nas pequenas e médias empresas) parece não estar dando muito certo no caso de gestão/execução dos serviços de TI. Afinal para quê contratar um profissional de TI para aquele trabalho estratégico/operacional se tem o querido google aí ao alcance dos dedos, que aliados a alguns videos de tutoriais do youtube podem transformar qualquer amador em expert, não e verdade?

Pois bem, é assim que funciona a cabeça de milhares de gestores pelo Brasil afora, mesmo pelo mundo. Os dados da pesquisa abaixo estão aí, embora esse fato não seja nada desconhecido no nosso mercado.

Segundo artigo do site Convergência Digital

As pequenas empresas perdem US$ 24 bilhões ao ano em produtividade ao atribuir a funcionários não especializados em TI, os chamados “gerentes involuntários”, as tarefas de gestão de ambiente interno de tecnologia. A cifra contrasta com os US$ 83 bilhões investidos por elas em tecnologia e comunicações.

Os dados são de um estudo com pequenas e médias empresas (PMEs) realizado pela AMI-Partners a pedido da Microsoft. Ainda de acordo com o material, no Brasil, as companhias dessa categoria gastam anualmente US$ 10,9 bilhões com TI. Das 4,6 milhões de PMEs, 35% possuem gerentes involuntários e a perda de produtividade é calculada em 286 horas. Esta perda resulta diretamente do fato de esses profissionais deixarem de trabalhar em suas atividades principais e, muitas vezes, acumularem funções diversas, tais como operações, recursos humanos, e a área financeira.

O saldo dessas aventuras? salvos raríssimos casos, prejuízo certo, graças a centenas de horas perdidas para suportar a solução mal implantada, problemas de licenciamento, performance, sub-utilização de recursos, insatisfação dos usuários da TI, que acabam por gerar rotatividade… O pior de tudo isso é que, quando a empresa entra em grandes dificuldades por conta disso, muitos desses gestores quebram a empresa sem ao menos entender o quanto a má gestão de seus recursos de TI contribuiu para isso. Ou seja, o baratinho, saiu caro, na pior das hipóteses, custou o futuro da empresa.

O artigo ainda diz mais algumas coisas interessantes, reveladoras quanto ao sentimento desses gestores/executores de TI ocasionais:

Os gerentes involuntários de todo o mundo perdem, em média, seis horas por semana (aproximadamente de 300 horas por ano) de produtividade de negócios ao gerenciarem o ambiente de TI interno. No Brasil, especificamente, 28% das empresas gastam entre seis e dez horas semanais e 10% mais de dez horas a cada semana com a gestão interna da infraestrutura tecnológica.

Dos profissionais nessa situação, 39% sentem que a gestão de TI é um incômodo, 26% indicam não se sentir qualificados para este gerenciamento. Ademais, seis em cada dez desejam simplificar as soluções de tecnologia de sua empresa para reduzir a dificuldade de gestão diária do ambiente de TI. O estudo ouviu 538 gerentes de TI involuntários na Austrália, Brasil, Chile, Índia e Estados Unidos.

Enfim, caro gestor, cuidado ao tentar reinventar a roda.Não pense somente em números.  Coloque não somente a instalação, mas a qualidade do suporte, o tempo potencialmente a ser gasto no projeto, a eficiência da solução, a confiabilidade da infraestrutura adquirida. Um bom profissional de TI vai lhe abrir caminhos para otimização, eficiência e eficácia na utilização dos seus escassos recursos, que vai traduzir em satisfação de seus funcionários, clientes e parceiros, ao mesmo tempo em que deixa seu tempo livre para focar no seu business core.

Ou seja, o bom profissional vai se pagar muito bem, por mais que você o considere um recurso caro. Sacou?

O destaque comentado deste artigo e de publicação do site Convergência Digital

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