4 Comportamentos que denunciam o péssimo profissional que seu chefe pode ser

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“Claro que respeito meus funcionários! Acho até que eles devem ser tratados tal como pessoas de verdade são tratadas.” – lê-se na imagem (tradução livre).

Respeito aos funcionários. Como anda esse quesito por parte de sua liderança na empresa? “Nosso funcionário (ops, melhor dizendo, Colaborador) é nosso maior ativo!”, é certamente o mantra mais repetido pelas empresas nos últimos anos.

O problema é que a prática anda bastante distante desse ideal. Chefes abusam da confiança de funcionários, tratam-os como meros números, não acham importante outros aspectos da vida deles (como se isso não influenciasse na sua produtividade).

Ainda mais num mercado longe de ser saturado, como o de Tecnologia da Informação, é preciso ficar ligado caso não queiram viver de remontar equipe a cada 6 meses.

Veja 4 características abaixo, apontadas em artigo do site InformationWeek , onde são apresentadas as falhas graves mais comuns cometidas por líderes despreparados (para dizer o mínimo):

1. Eles são inconsistentes

Grandes líderes se comportam da maneira que eles esperam que seus colaboradores se comportem, ou como Kouses e o estado Posner, em “O Desafio da Liderança”, eles “modelam as maneiras.”

Lembro-me de trabalhar em um lugar onde os principais executivos falavam sobre fazer sacrifícios cortando os treinamentos da equipe apenas para reservar algumas poltronas de avião mais caras para eles mesmos. Os líderes devem pensar sobre o que estão dizendo a sua equipe e, em seguida, se perguntar se aquilo é consistente. Seu time está observando. Eles não são estúpidos.

2. Eles não são respeitados

Líderes sempre falam sobre respeito, mas será que são respeitados? Uma pergunta para os líderes: recentemente alguém lhe deu algum feedback crítico?

Quando um dos meus funcionários me convida para uma conversa em particular, para fazer alguns comentários críticos, considero aquilo como respeito. Agradeço ao empregado o feedback e – essencialmente sobre responsabilidade – faço um acompanhamento por um determinado período de tempo para ter certeza de que me atentei e corrigi aquele algo que foi apontado.

Se você não está ouvindo qualquer tipo de comentário crítico, isso não significa que você é perfeito; é que o pessoal acha que você se vê acima das responsabilidades. Ou eles estão com medo de dizer a você diretamente. É o que o meu colega Charles Babcock chama de uma relação mestre/ escravo. E qual é a primeira coisa na mente de qualquer escravo? Escapar!

3. Eles não são autênticos

Um mentor meu me disse uma vez: “Se você não da a mínima sobre os filhos de um empregado, não pergunte sobre eles. É pior ser uma farsa que não perguntar.”

Os funcionários sentem o cheiro da falsidade a milhas de distância, e isso é incrivelmente prejudicial para a credibilidade de um líder, que, por sua vez, é fundamental, porque muitas vezes os líderes devem pedir aos funcionários para confiar neles e fazer coisas fora de suas zonas de conforto.

4. Eles não são francos

Autenticidade é um primo bem próximo da sinceridade. Ao descrever Bill Schlough, CIO do San Francisco Giants, que levou o prêmio de líder do ano de 2012 da InformationWeek EUA, um vice-presidente da AT &T lembrou de uma conversa difícil que Schlough, então seu cliente, iniciou com ele depois de um problema.

“Eu sabia que estava em apuros”, disse o VP da operadora, que recorda: “Mas eu não me sentia assim” – pois Schlough tratou a situação com uma franqueza contundente. Da mesma forma, os grandes líderes não evitam conversas difíceis com seus colaboradores. Ele os encara com a cabeça erguida, mas com humanidade, como um parceiro.

O mercado está aí, de braços abertos para receber os profissionais inconformados com tamanha incompêtencia gerencial. Vagas não faltam e a concorrência vem de longe também, como da América do Norte, África, China, Europa, para absorver esse pessoal que já é escasso.

É preciso que as empresas reciclem seus líderes que não conseguem apresentar resultados satisfatórios.

Claro, para isso, precisam aprender a ouvir os funcionários, estar em linha direta com eles, garantindo anonimato, para entender a raiz do problema.

Devem traduzir suas queixas e convertê-las em solução para reverter a sangria de debandada de bons profissionais por conta de orgulho próprio desses tais líderes.

Funcionários que saem silenciosamente, para não causar conflito, deixando o abacaxi para a empresa (o mau líder), que por sua vez, nem tem ideia do tamanho do problema, que segue oculto.

Mas não da para ter dó dessas empresas, são os frutos colhidos do que plantaram. Embora ainda dá para fazer direito, basta vontade e humildade.

Concorda?

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