10 pólos de Tecnologia para quem precisa de uma boa infraestrutura e apoio para empreender

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Abrir um negócio na área de Tecnologia é uma aventura de risco, apesar de ser um sonho de muitos jovens no Brasil. A idéia de independência no trabalho é realmente fascinante, mas o desafio é pra lá de grande,  ainda mais aqui no nosso país, cuja política em nada (ou muito pouco) atrai o novo empreendedor.

Mas, apesar disso, para quem quer realmente encarar o sonho de empreender, há algumas poucas, mas boas opções de auxílio para quem tem um bom projeto de empreendedorismo em Tecnologia, entre outros setores.

Até porque ter uma boa idéia num setor tão promissor quanto o de Tecnologia é um passo importante sim, mas está longe de ser o suficiente para se ter sucesso como empreendedor, de se estabelecer realmente nessa posição. O apoio de uma boa infraestrutura, por exemplo, é um ponto crucial para ajudar a fazer a boa idéia vingar.

E para ajudar nesse ponto, especialistas do mercado listaram 10 pólos nas mais diversas regiões do país, que oferecem muito apoio a quem tem uma boa (e viável) idéia de negócio, divulgada pelo UOL. Veja a lista abaixo:

Belo Horizonte (MG)
A capital mineira, que tem um escritório do Google, está investindo em tecnologia. No campus da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), funciona o parque tecnológico, cujo foco de atuação são softwares e biotecnologia.

Campina Grande (PB)
A cidade tem um parque tecnológico, três universidades públicas e uma incubadora de empresas. Lá, está o TecOut Center, centro criado em parceria com a China para internacionalização de tecnologia. As áreas de atuação são software, hardware e comunicação digital.

Florianópolis (SC)
A cidade abriga mais de 600 empresas de tecnologia, quatro fundos de venture capital (capital de risco), duas incubadoras de negócios e um parque tecnológico. As principais áreas são: software, hardware e serviços de tecnologia.

Itajubá (MG)
A prefeitura concede benefícios fiscais para empresas se instalarem. Conta com a Unifei (Universidade Federal de Itajubá) e uma incubadora de empresa. Um parque tecnológico está em fase de implantação. Destacam-se as áreas eletroeletrônica, mecânica e informática.

Recife (PE)
A capital pernambucana tem o maior parque tecnológico do país, o Porto Digital, com uma incubadora de negócios e mais de 200 empresas instaladas. Atua nas áreas de softwares, games, multimídia e tecnologia ligada à comunicação.

Rio de Janeiro (RJ)
A “Cidade Maravilhosa” tem um parque tecnológico e duas grandes universidades com incubadoras: a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) e PUC-Rio (Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro). Energia e combustíveis são as principais atividades.

São Carlos (SP)
Possui um parque tecnológico – o Science Park – com duas incubadoras de empresas, duas universidades: USP e UFSCar (Universidade Federal de São Carlos) e dois centros de pesquisa ligados à Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Os setores de destaques são: óptica, química fina e tecnologia para a agropecuária.

São José dos Campos (SP)
A cidade conta com um parque tecnológico, um campus da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), o ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) e a Embraer. Destaca-se nas áreas de aeronáutica, energia e tecnologia para saúde e meio ambiente.

São Paulo (SP)
Maior cidade brasileira e principal destino dos escritórios empresariais. Conta com universidades e incubadoras de negócios, com destaque para USP (Universidade de São Paulo). Tem potencial de atuação em todas as áreas.

Santa Rita do Sapucaí (MG)
Conhecida como “Vale da Eletrônica”, o município de apenas 37,7 mil habitantes conta com duas incubadoras de empresas, o Inatel (Instituto Nacional de Telecomunicações). As áreas mais promissoras são de eletroeletrônicos e informática.

De todos os recursos oferecidos pelos centros acima, o serviço de incubadora de empresas é realmente uma idéia fantástica. Tem por objetivo fornecer todo o suporte empresarial para seu novo negócio, apoio em práticas de administração de empresas, qualificação profissional, networking, infraestrutura entre outros, que são imprescindíveis para a sua manutenção e crescimento.

Pois tentar empreender sozinho é praticamente impossível. Faz-se necessário ainda, além de toda a infraestrutura oferecida pelos centros citados acima, um bom apoio, tanto educacional quanto familiar, e muita, mas muita persistência e paciência.

Quanto à parte financeira, alguns desses centros oferecem muitos serviços de consultoria a custos baixíssimos ou mesmo gratuitos. Mas nada que dispense um planejamento financeiro razoável, vale reforçar.

Portanto, não tente arriscar sem um bom planejamento e apoio. Use e abuse desses recursos disponíveis, que são resultados de parcerias entre governo, universidades e empresas. Uma forma de se fortalecer e aumentar suas chances de escapar da triste estatística, segundo as últimas notícias do Sebrae, de que mais de 48% das novas empresas fecham as portas até os 3 anos de vida.

A lista apresentada acima foi divulgada pelo site da UOL.

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